Mercados

Ações da Lojas Americanas disparam 40% após anúncio de potencial fusão com B2W

22 fev 2021, 18:37 - atualizado em 22 fev 2021, 18:37
Os papéis ordinários da companhia encerraram o pregão com alta expressiva de 40%, a R$ 26,39, enquanto os preferenciais apresentaram valorização de 19,88%, a R$ 28,95 (Imagem: Renan Dantas/Equipe Money Times)

As ações da Lojas Americanas dispararam nesta segunda-feira (22). O mercado reagiu bem ao anúncio de uma possível combinação de negócios com B2W (BTOW3), controlada da companhia.

Os papéis ordinários da companhia (LAME3) encerraram o pregão com alta expressiva de 40%, a R$ 26,39, enquanto os preferenciais (LAME4) apresentaram valorização de 19,88%, a R$ 28,95.

Os papéis da B2W também fecharam com valorização, embora os ganhos tenham sido menos expressivos. A ação da companhia teve alta de 1,15% na Bolsa, negociada a R$ 89,67%.

O Ibovespa despencou 4,87%, a 112.667,70 pontos. Os investidores estão temerosos quanto ao aumento do risco político no país, principalmente com a interferência do governo na Petrobras (PETR3;PETR4).

A Lojas Americanas e a B2W informaram na sexta-feira que vão criar comitês especiais independentes para avaliarem uma combinação de suas operações, resultando no Universo Americanas.

As companhias afirmaram que a combinação criará um “poderoso motor de fusões e aquisições”.

Apesar das poucas informações apresentadas ao mercado, a notícia, ainda que muito esperada pelos analistas, pegou o BTG Pactual (BPAC11) e o Safra de surpresa. Os analistas defenderam que a fusão das duas companhias criará um valor significativo no lado operacional e um player poderoso no mercado do e-commerce.

Na avaliação da XP Investimentos, a potencial combinação de negócios reforça seu argumento de que o Universo Americanas é totalmente comparável aos grandes players de e-commerce listados na Bolsa, como Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3). Com isso, pode-se esperar que o nível de desconto em múltiplo EV/GMV (valor da empresa sobre volume bruto de mercadorias) da ação comece a diminuir.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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