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Ações de mineradoras e siderúrgicas caem forte com recuo do minério de ferro; CSN (CSNA3) derrete 6%

22 jun 2022, 11:29 - atualizado em 22 jun 2022, 11:29
Minerio de ferro
Preços do minério de ferro despencaram para o menor nível em 16 semanas nesta quarta (Imagem: REUTERS/Muyu Xu)

Ações de mineradoras e siderúrgicas estão entre as maiores perdas da Bolsa nesta quarta-feira (22).

As principais empresas do setor, incluindo Vale (VALE3), caem forte hoje, seguindo o movimento de queda das commodities.

Por volta das 11h25, os papéis de CSN (CSNA3) e da sua unidade de mineração, a CSN Mineração (CMIN3), caíam 6,63% e 1,86%, respectivamente, cotadas a R$ 15,63 e R$ 4,22.

Gerdau (GGBR4) despencava 5,7%, negociada a R$ 22,50, enquanto Usiminas (USIM5) perdia mais de 4%.

A Vale registrava uma desvalorização de quase 2%, a R$ 74,52.

A pressão das ações contribuiu para um início de pregão negativo. No mesmo horário, o Ibovespa (IBOV) caía 0,29%, marcando os 99.398 pontos.

Além das empresas de mineração e siderurgia, as petroleiras estão jogando peso adicional no principal índice da B3 (B3SA3).

Minério de ferro despenca

Os preços do minério de ferro despencaram para o menor nível em 16 semanas nesta quarta.

O contrato de minério de ferro mias negociado na Bolsa de Dalian, para setembro, recuou 6%, a 709,50 yuanes (US$ 105,57) a tonelada, marcando a nona sessão consecutiva de queda.

O contrato chegou a cair para 698,50 iuanes, o menor nível desde 1º de março.

Na Bolsa de Cingapura, o contrato para julho da commodity caiu 5,6%, a US$ 108,45 a tonelada.

Traders estão cada vez mais preocupados com o excesso de oferta de aço na China.

O país asiático ainda tenta conter os surtos de Covid-19. A imposição da política de “Covid Zero” tem colocado diversos distritos sob lockdown, elevando as incertezas sobre a normalização da atividade chinesa em um futuro próximo.

Os lockdowns colocam em xeque as expectativas de crescimento da segunda maior potência econômica mundial. As restrições nas principais cidades da China afetaram diversas cadeias do país, em especial a indústria, que não está rodando em plena capacidade.

Com isso, cresce a preocupação quanto a um potencial colapso do consumo de aço no mercado chinês, visto que a recuperação da demanda não está acompanhando a oferta.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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