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Ações ligadas a commodities dominam lista de indicações de 27 analistas para janeiro

05 jan 2022, 17:40 - atualizado em 05 jan 2022, 17:14
Vale
Invicta: Vale lidera mais uma vez a lista de ações preferidas dos analistas (Imagem: Reuters/Washington Alves)

Para um começo de ano que promete ser bastante volátil, analistas de 27 instituições sugerem investir nas principais ações ligadas a commodities. O setor dominou as carteiras referentes a janeiro.

Os três papéis mais indicados (uma mineradora, uma petroleira e uma empresa de proteína animal) somam, juntos, 39 recomendações no mês.

A ação com maior frequência nos portfólios é da Vale (VALE3). A companhia foi citada em 18 carteiras recomendadas diferentes.

O Safra aumentou a participação da Vale em seu portfólio, apesar dos menores preços do minério de ferro e do aumento das incertezas sobre o crescimento da China, a maior consumidora da commodity no mundo.

A visão positiva do banco se sustenta na tese de que a companhia continuará gerando um sólido fluxo de caixa, mantendo assim a remuneração aos acionistas em níveis atrativos.

“Adicionalmente, o prêmio de qualidade para o minério tende a se manter próximo do nível atual, devido à busca por maior eficiência e elevados padrões ambientais das siderúrgicas”, completa o Safra.

Gestão de portfólio

Petróleo
Petrobras continuará se beneficiando da “atuação de forma monopolista” na produção e refino de petróleo no Brasil, diz Toro (Imagem: REUTERS/Angus Mordant)

A segunda ação mais indicada no mês é a da Petrobras (PETR4), com 11 recomendações. A Toro Investimentos é uma das instituições com a ação na carteira e defende a boa execução da estatal com o seu plano de reestruturação por meio de desinvestimentos.

Mesmo com os desafios do cenário macro, a Toro acredita que a Petrobras continuará se beneficiando da “atuação de forma monopolista” na produção e refino de petróleo no Brasil.

A corretora diz que, se a ação superar a barreira dos R$ 30, pode haver uma intensificação do movimento comprador.

Aposta para 2022

JBS
A JBS tem forte representatividade global, o que reduz os riscos e possibilita ganhos com diferenças cambiais (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker/File Photo)

A terceira ação mais indicada pelos analistas, mencionada também em 11 carteiras, é da JBS (JBSS3). A companhia é a principal aposta no setor de frigoríficos para diversos analistas.

Diante de um cenário global ainda incerto, o Inter Research defende priorizar empresas com operações variadas e diversificação geográfica. Segundo a instituição, companhias com estas características “contêm uma propensão superior de encarar as oscilações do mercado de alimentos em 2022”.

É o perfil da JBS: a empresa tem forte representatividade global, atuando em países como Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos e diversos países da Europa. De acordo com o Inter, isso reduz os riscos e possibilita ganhos com diferenças cambiais.

Com dez indicações, a Gerdau está entre os destaques para o mês. O BTG Pactual (BPAC11) tem recomendação no papel, pois acredita que a siderúrgica está bem posicionada para se beneficiar do pacote de infraestrutura trilionário nos EUA.

Na avaliação do banco, a empresa é negociada a múltiplos baratos, precificada “como se os preços de aço caíssem de forma relevante já em 2022”, o que os analistas veem como altamente improvável.

Empresa Ticker Indicações
1ª colocação Vale VALE3 18
2ª colocação Petrobras PETR4 11
2ª colocação JBS JBSS3 11
3ª colocação Gerdau GGBR4 10

Levantamento

O levantamento do Money Times levou em consideração as informações das carteiras de ações divulgadas por 27 instituições. Para janeiro, foram indicadas 108 ações, somando 275 recomendações.

Participaram do levantamento Ágora InvestimentosAtiva InvestimentosBB InvestimentosBTG Pactual, CM CapitalNu investElevenEliteEmpiricusGenial Investimentos, Guide Investimentos, Inter ResearchItaú BBAMirae AssetMyCap, ModalmaisNecton, Nova Futura, Órama, PlannerBanco SafraSantanderTerra InvestimentosToro, Inversa, XP Investimentos e Warren.

Disclaimer

Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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