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Adiamento da 2ª fase do Open Banking não traz impacto relevante a bancos

19 jul 2021, 16:59 - atualizado em 19 jul 2021, 16:59
Celular Tecnologia economia
O adiamento sinaliza a preocupação com a segurança, para que não haja problemas mais graves com o sucesso da implementação do open banking (Imagem: Pixabay)

O adiamento da segunda fase do open banking não deve impactar os bancos, afirma o Inter em relatório divulgado nesta última quarta-feira (14) e obtido pelo Money Times.

A prorrogação aconteceu por problemas com alguns participantes que estão finalizando os testes de certificações para homologação e registro das APIs.

De acordo com o analista Matheus Amaral, o adiamento sinaliza a preocupação com a segurança, para que não haja problemas mais graves com o sucesso da implementação do open banking.

Amaral comenta também que os bancos não serão impactados por essa mudança. “A postergação não traz maiores impactos para as instituições financeiras, uma vez que os reflexos da maior competitividade ainda deverão ser vistos no médio e longo prazo”, afirmou o analista do Inter.

O relatório diz ainda que o open banking, mesmo demorando mais tempo para estrear, será inovador para o mercado bancário, mas fará pressões com as instituições que possuem um produto já contratado, pois elas terão que evitar a portabilidade dele para outro banco.

Sendo assim, a corretora estipulou diferentes valores para as ações de cada empresa do setor. Para o Itaú Unibanco (ITUB4), a corretora possui uma recomendação neutra com preço-alvo em R$ 34. O Banco do Brasil (BBAS3) tem o mesmo rating do Itaú com preço-alvo em R$ 40.

Por outro lado, Matheus Amaral recomenda compra de Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), o primeiro com preço-alvo em R$ 32 e o segundo a R$ 47.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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