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Aeris confirma sua importância para montadoras de turbinas eólicas ao assinar acordo bilionário

09 set 2021, 17:05 - atualizado em 09 set 2021, 17:13
Aeris
No médio/longo prazo, o contrato assinado com a Nordex deve minimizar o risco da tese de crescimento da Aeris (Imagem: Divulgação/Aeris)

A assinatura de um contrato bilionário com a Nordex comprova a posição de destaque da Aeris (AERI3) junto às grandes montadoras de turbinas eólicas, disse o BTG Pactual (BPAC11).

“A assinatura de capacidade adicional mais uma vez mostra a estratégia da Aeris posicionando-se como um fornecedor local importante para montadoras globais, beneficiando-se, assim, do crescimento do mercado de energia eólica no Brasil”, afirmou o banco.

A companhia informou ontem à noite, em fato relevante divulgado ao mercado, que celebrou um contrato com a Nordex para fornecimento de pás eólicas, dando continuidade ao acordo firmado em 2019, quando as duas empresas acertaram o fornecimento de quatro linhas. O novo contrato contempla a conversão de duas linhas de produção já existentes e contratadas para um modelo de pá para aerogeradores de potência superior a 5 megawatts, além da instalação de uma nova linha de produção do mesmo modelo.

O contrato deve vigorar até o fim de 2023. A Aeris fornecerá à Nordex as pás eólicas, resultando em aumento líquido de 2 gigawatts na carteira. Estima-se um aumento incremental de R$ 1,6 bilhão na receita líquida.

De acordo com o BTG, o acordo pode pressionar as margens no curto prazo. Porém, no médio/longo prazo, deve minimizar o risco da tese de crescimento da Aeris.

“Olhando no longo prazo, o caso de investimento da Aeris continua sendo de uma empresa de energia limpa, alto crescimento, retornos crescentes, alavancada por vantagens econômicas visíveis (estrutura de baixo custo e produtor de alta qualidade na indústria)”, comentou.

Na avaliação do Santander (SANB11), o acordo é um desenvolvimento positivo para a Aeris. O banco destacou que, com ele, a carteira de pedidos da empresa chega em torno de 98,5% dos volumes projetados entre o segundo semestre de 2021 e 2023.

Tanto o BTG quanto o Santander reiteraram a compra da ação da companhia. O preço-alvo sugerido pelo BTG é de R$ 14.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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