AES Brasil (AESB3) tomba mais de 20% na B3 na véspera da incorporação com a Auren (AURE3)
Com a proximidade da incorporação com a Auren (AURE3), os papéis da AES Brasil (AESB3) sofreram uma forte pressão vendedora na B3 e operaram entre as maiores quedas desta segunda-feira (28).
AESB3 terminou o dia com baixa de 23,54%, a R$ 8,80 — na mínima do dia e a menor cotação desde abril de 2022. Acompanhe o Tempo Real.
A incorporação, aprovada em setembro pela a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), deve ser concluída em 31 de outubro — e, consequentemente, as ações AESB3 deixarão de ser negociadas na B3.
A partir da data, a AES passa a ser uma subsidiária integral da Auren (AURE3). A combinação dos negócios cria a terceira maior geradora do Brasil.
Segundo o calendário das companhias, os investidores poderão optar trocar os papéis da AESB3 por:
- 9 ações ordinárias mais 1 ação preferencial;
- 5 ações ordinárias mais 5 ações preferenciais;
- 10 ações preferenciais da Auren.
Essas opções devem ser realizadas até a próxima terça-feira (29). Os que não se manifestarem dentro do prazo, a Auren irá considerar a opção de 9 ações ordinárias mais 1 ação preferencial como o padrão.
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AES Brasil e Auren
O anúncio da incorporação dos ativos da AES Brasil foi feito em maio.
Segundo a Auren, a combinação de negócios criará uma relevante plataforma com potência instalada de 8,8 GW composta por um portfólio robusto de geração de energia totalmente renovável e Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) combinado, relativo ao ano de 2023, de R$ 3,5 bilhões.
Além disso, a Auren Comercializadora passará a negociar 4,1 GW médios de energia, equivalente a mais de 5% do consumo total do país depois da operação.
A aprovação da união pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de forma final e definitiva, ocorreu em julho. Já o aval da Aneel aconteceu em setembro.