Haddad luta para não perder uma das galinhas dos ovos de ouro do fiscal; confira a agenda desta terça (17)

O Congresso está pegando fogo esta semana e correndo o risco de queimar o Ministério da Fazenda.

A Câmara dos Deputados está analisando o projeto de taxação dos fundos exclusivos, também conhecidos como super-ricos, e os offshore. O plano era votar nesta terça-feira (17), mas as chances de ficar só para depois do dia 20 são grandes. Isso porque o presidente da Casa, Arthur Lira, está fora do país em missão oficial.

Além disso, os deputados não estão lá muito convencidos do projeto. O relator Pedro Paulo afirma que as diferenças de tributação entre os fundos offshore e exclusivos criou um prejuízo para aqueles que optam por investir fora do Brasil.

Pedro Paulo tem uma reunião marcada com o ministro Fernando Haddad para tratar dessa questão é ainda falar sobre as regras envolvendo os Fundo de Investimentos do Agronegócio (Fiagros) e os Fundo de Investimento Imobiliário (FIIs).

Vale lembrar que a taxação dos fundos offshore e exclusivos fazem parte do plano da equipe econômica para elevar a arrecadação e atingir a meta do arcabouço fiscal de zerar o déficit já em 2024.

Do outro lado do prédio do Congresso, o Senado analisa a reforma tributária. A votação deve acontecer no início de novembro, mas o texto deve passar por alterações já que o relator Eduardo Braga recebeu mais de 400 pedidos de emenda. A maioria envolve isenção ou alíquota diferenciada para diferentes setores.

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A agenda hoje será animada com o mercado de olho nos números de varejo e produção industrial dos Estados Unidos em busca de sinais que levem o Federal Reserve a parar definitivamente o seu aperto monetário.

Por aqui, a expectativa é em relação aos dados do setor de serviços, previsto para sair agora de manhã. Também está no radar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da China.

Confira a agenda econômica desta terça-feira (17)