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Ágora elege as ações favoritas do setor elétrico

05 mar 2020, 20:45 - atualizado em 05 mar 2020, 20:45
CESP continua sendo a favorita do setor para a Ágora (Imagem: Cesp)

A Ágora Investimentos, corretora do Bradesco, aproveitou a safra de resultados do quarto trimestre de 2019 das elétricas para eleger as favoritas do setor.

Em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (5), os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França indicaram as ações da CESP (CESP6), que continuam sendo a top pick do setor.

A empresa fechou o quarto trimestre com lucro de R$ 1,3 bilhão, 22,4 vezes superior aos R$ 59,2 milhões reportados nos últimos três meses de 2018.

O bom desempenho fez com que a equipe de análise elevasse o preço-alvo da ação de R$ 37 para R$ 41, com recomendação de compra.

No caso da AES Tietê (TIET11), o destaque ficou por conta da proposta de aquisição feita pela Eneva (ENEV3), o que levou a uma forte alta de 23,6% no dia 2 de março. Os analistas acreditam que há grande possibilidade do negócio ser fechado.

“De forma conservadora, assumimos uma probabilidade de 50% que o acordo seja concluído ao preço implícito pela oferta da Eneva e 50% de que a Tietê continuará sendo um ativo separado”, disseram os analistas. O novo preço-alvo é de R$ 18, com recomendação neutra.

Nível dos reservatórios é o grande desafio para as elétricas em 2020

No caso da Engie (EGIE3), a equipe de análise cortou o preço-alvo após ajustes nas premissas para a TAG (segmento de gás natural). O valor caiu de R$ 46 para R$ 44. A recomendação é neutra.

Reservatórios

De acordo com a equipe de análise, apesar da melhora no nível dos reservatórios em março, que subiu de 24% para 44% em relação ao mesmo período do ano passado, a previsão de GSF, que mede o risco hidrológico, para 2020 segue apertado em 0.84 ante 0.81 em 2019.

“As geradoras teriam que comprar 16% da capacidade firme no mercado local, se a comparação fosse a mesma”, afirmaram.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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