CryptoTimes

Agora, existem mais de oito mil caixas eletrônicos de bitcoin em todo o mundo

16 jun 2020, 13:32 - atualizado em 25 jun 2020, 23:38
Segundo o site Crypto ADM Radar, existem 8.208 caixas eletrônicos de bitcoin espalhados pelo mundo (Imagem: Unsplash/@shklyaevmax)

O número de caixas eletrônicos de bitcoin aumentou 150% nos últimos dois anos, segundo dados da AksjeBloggen, empresa norueguesa de serviços financeiros.

Segundo o site Decrypt, desde o surgimento do primeiro caixa eletrônico de bitcoin em 2013, mais de oito mil equipamentos estão espalhados por mais de 75 países, indicando que a indústria de criptoativos amadureceu bastante.

Crescimento de instalação de caixas eletrônicos de bitcoin desde 2013 (Imagem: Coin ATM Radar)

Em janeiro de 2017, havia cerca de mil caixas eletrônicos de bitcoin. Desde o início de 2020, mais de 1.713 caixas eletrônicos de bitcoin foram instalados.

Instalações de caixas eletrônicos de bitcoin dispararam nos últimos seis meses de 2020 (Imagem: Coin ATM Radar)

Porém, nem tudo são flores nesse inovador setor. Caixas eletrônicos de bitcoin podem sofrer regulamentações, já que governos desejam evitar a lavagem de dinheiro, segundo a empresa de análise em blockchain CipherTrace.

Reguladores temem que esses equipamentos facilitem a conversão de moedas e impulsionem atividades de lavagem de dinheiro.

De acordo com o Decrypt, no Canadá, reguladores aprovaram uma lei para que todas as transações acima de dez mil dólares canadenses (cerca de R$ 38 mil) sejam declaradas.

Além disso, a polícia local alertou sobre os possíveis esquemas de fraude.

Em 2019, um cidadão americano lavou US$ 25 milhões por meio de seu próprio caixa eletrônico de bitcoin. Assim, Alemanha, Espanha e EUA estão analisando como regulamentar os equipamentos para evitar que esse tipo de atividade ilícita aconteça.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.