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Agrishow: preços de máquinas agrícolas se estabilizaram em alta e não devem ceder

04 maio 2023, 12:23 - atualizado em 04 maio 2023, 12:23
Máquinas agrícolas
A indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, assim como outros segmentos de mercado, enfrentou restrição no fornecimento de peças e matérias-primas em função do período da pandemia (Imagem: Pixabay/Innviertlerin)

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não vê perspectiva para redução do preço de máquinas agrícolas, especialmente considerando os atuais custos com matéria-prima e logística.

A previsão está em linha com o que consideram outros executivos do mercado presentes na 28ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), que começou na segunda-feira (1º) e vai até sexta-feira (5), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

“Não são só as máquinas que estão mais caras, tudo está mais caro pelo desarranjo que tivemos no mundo”, afirmou o diretor de Relações Governamentais da CNH Industrial, Alexandre Bernardes, em coletiva de imprensa na Agrishow. “Tudo se estabilizou em outro patamar”, completou a diretora de Assuntos Governamentais da AGCO e vice-presidente da Anfavea, Ana Helena Andrade.

A indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, assim como outros segmentos de mercado, enfrentou restrição no fornecimento de peças e matérias-primas em função do período da pandemia.

Apesar da perspectiva de preços ainda sustentados, os executivos acreditam que o agricultor continuará comprando os produtos em função da necessidade de renovação da frota.

As negociações devem ser estimuladas também pelo aumento da produtividade provocado pelos novos produtos e pela busca por mais conectividade. “Quando compra uma máquina, o agricultor investe em um bem de capital e espera retorno em produtividade que supere o investimento. Ele olha o custo da máquina versus o quanto ele vai ter de receita e lucro com ela”, afirmou Andrade.

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