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Allos (ALOS3) salta até 7% na bolsa nesta quinta-feira (13); o que impulsiona as ações?

13 nov 2025, 11:16 - atualizado em 13 nov 2025, 12:27
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Ações da Allos (ALOS3) sobem 7% nesta quinta-feira (13) após empresa projetar dividendos mensais para 2026 (Imagem: Andrey X/ Canva Pro)

As ações da Allos (ALOS3), uma das maiores administradoras de shopping centers do Brasil, sobem forte nesta quinta-feira (13) e figuram entre as maiores altas da bolsa.

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Por volta das 11h (horário de Brasília), os papéis da companhia avançavam cerca de 7%, negociados a R$ 28,94. Acompanhe o tempo real.



O movimento ocorre após a empresa anunciar que vai elevar significativamente sua distribuição de proventos.

Durante todo o ano de 2026, a Allos pretende pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio(JCPs) mensais aos acionistas no intervalo entre R$ 0,28 e R$ 0,30 por ação.

Esse rendimento coloca a administradora entre as maiores pagadoras do setor de shoppings, superando até alguns fundos imobiliários especializados.

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Além disso, a companhia informou que busca manter um nível eficiente de alavancagem, em torno de duas vezes a dívida líquida sobre o Ebitda, projetando aportes menores para 2026, entre R$ 350 milhões e R$ 450 milhões, abaixo dos R$ 450 milhões a R$ 550 milhões investidos neste ano.

Lucro em alta

A Allos também divulgou que, no terceiro trimestre (3T25), registrou lucro líquido de R$ 126 milhões, alta de 25,6% em relação ao mesmo período de 2024.

O Ebitda ajustado alcançou R$ 502,4 milhões, avanço de 8,5% sobre o 3T24, superando levemente a expectativa média dos analistas, de R$ 498 milhões, segundo dados da LSEG.

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Números dentro do esperado

Em relatório, o BTG Pactual afirmou que os resultados da administradora vieram, de maneira geral, em linha com as projeções.

Operacionalmente, o banco destacou que os números foram razoáveis: as vendas nas mesmas lojas (SSS) cresceram 2,9% na comparação anual, enquanto os aluguéis (SSR) avançaram 6,5%.

Já a taxa de vacância (isto é, os espaços vagos) ficou em 3,5%, enquanto a inadimplência líquida foi de 0,9% e o custo de ocupação atingiu 10,5% das vendas dos lojistas.

O BTG também elogiou a política de rendimentos projetada para 2026 e estimou um dividend yield (DY) próximo de 13%, bem acima dos 4,5% esperados anteriormente.

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“Consideramos a política de dividendos muito positiva, especialmente pela baixa alavancagem, de 1,7 vez a relação dívida líquida sobre o Ebitda, abaixo da meta de 2 vezes”, apontou a casa, que possui recomendação de compra para as ações ALOS3.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.

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