Carros

Alô, governo? Carros populares ficaram 200% mais caros em 10 anos enquanto motoristas aguardam medidas de barateamento

02 maio 2023, 15:19 - atualizado em 02 maio 2023, 15:19
Motorista
Parâmetros de um carro popular foram criados em 1993. (Imagem: Dan Gold/Unsplash)

Se você está procurando por um carro novo, sem gastar muito, deve estar tendo dificuldade nessa missão. Um levantamento realizado pela Kelley Blue Book (KBB) e divulgado pela CNN, indica que os carros populares encareceram mais de 200% em 10 anos.

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Entre os modelos que mais subir foi o clássido Volkswagen Gol. Em 2013, um golzinho zero quilômetro era vendido por R$ 20.600; agora, o modelo custa R$ 68,500. Trata-se de uma alta de 235,5%.

Para fazer o comparativo, o estudo levou em conta os preços das versões de entrada ano/modelo, verificados a partir de março de 2013. Vale destacar que os modelos Chevrolet Celta, Ford Ka e Fiesta saíram de linha e não possuem sucessores. Ainda assim estão no levantamento, sendo comparados aos modelos mais novos de cada um deles.

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Confira o levantamento

  • Chevrolet Celta 1.0
    Em 2013, o modelo zero quilômetros custava R$ 21.500. Já em 2023, custa R$ 3.190. O modelo deixou de ser fabricado em 2016, mas ainda faz parte do mercado de semi-novos.
  • Chevrolet Onix 1.0
    Em 2013, o veículo custava R$ 28.900. Em 2023, é vendido por R$ 78.185.
  • Ford Fiesta
    O modelo deixou de ser fabricado em 2019, mas também é comercializado no mercado de semi-novos.
  • Ford Ka
    O veículo saiu de linha em 2021. Em 2013, ele custava R$ 20.600 e em 2023 custa R$ 49.307.
  • Volkswagen Gol
    O modelo é um dos que ficaram mais caros. Ele saiu de linha neste ano. No ano de 2013, era vendido por R$ 20.600. Já em 2023, por R$ 68.500.

A volta dos carros populares

O plano de produzir e vender carros populares com preço médio de R$ 50 mil não é consenso entre as fabricantes de veículos que operam no Brasil. Ao menos, isso é o que indicam as declarações recentes feitas por executivos da Volkswagen e da Stellantis, dona das marcas Fiat, Peugeot, Jepp, entre outras.

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No fim de março, o jornal Folha de S. Paulo revelou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) estuda incentivar a produção de carros movidos somente a etanol, com motores 1.0.

O movimento em prol do retorno de carros populares é encabeçada pelo CEO da Stellantis, Antonio Filosa, que conta com o apoio da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Filosa argumenta, entre outros pontos, a necessidade do governo e das montadoras de definir o que é um carro popular. O executivo já chegou a citar o Citroen Ami, carro elétrico urbano europeu, como um exemplo para o carro popular brasileiro.

“Especificar como modelos com propulsão 1.0 já não faz mais sentido, porque esses motores ganham recursos como injeção direta de combustível e turbocompressores, e deixam de ser opção de baixo custo”, disse Filosa, em entrevista ao Automotive Now.

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*Com Zeca Ferreira 

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Estagiária
Estudante de jornalismo. Foi redatora durante um ano, trabalhando com hard news. Escreve sobre tecnologia, economia, política e empresas.
laura.santos@moneytimes.com.br
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