Agronegócio

Alta do boi no físico por China pode ter gap, mas a B3 já acusa novas janelas exportadoras

09 set 2019, 16:05 - atualizado em 09 set 2019, 16:24
Carnes
Outubro deve acentuar mais preço do boi melhor com mais exportações à China (Imagem: Reuters)

Enquanto o boi no físico viverá da expectativa imediata de alta com as novas 17 plantas habilitadas pela China, apesar de que mais concretamente a partir de outubro quando as unidades estarão com os processos exportadores regularizados, a B3 já ensaia um voo em todos os contratos.

A concorrência pelo animal vai aumentar e a tendência é de elevação nas duas frentes. Os negócios no balcão seguem nos R$ 158/159,00 no boi comum e disso para até R$ 161,00 no boi com bonificação ao mercado chinês, mas a realidade para as unidades liberadas vai levar mais algum tempo.

Como Money Times já havia dado há alguns dias (caso a China anunciasse a liberação), a Agrifatto confirma, em conversa com exportadores, que as novas plantas podem levar até duas semanas para produzir carnes para a China, e mais o mesmo tanto para embarques. Há documentação específica do SIF, rótulos e embalagens, tudo do zero, de modo que as empresas que já vendem para lá, como Minerva e Marfrig, não adiantam ter em estoques.

Naturalmente, também se considera esses prazos com as negociações parte a parte fluindo desde já entre vendedores e compradores.

Os futuros estão mais livres, com o dezembro voltado aos R$ 165,00 na bolsa, com alta de 1,60%. Novembro, que se espera de fato a entrada em cena das novas exportações, também tem boa alta até o momento, 1,50%, indo a R$ 163,60.

O outubro, driver até agora, com mais de mil contratos negociados, vinha subindo 1,60%, a R$ 161,55. Mas essa posição está mais atrelada aos fundamentos atuais do mercado, sem as novas plantas avalizadas pelos chineses.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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