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Alupar (ALUP11) propõe pagar R$ 421,9 mi em dividendos, R$ 1,44 por unit; ‘É 35% a mais do mínimo’, diz executivo

02 mar 2023, 19:31 - atualizado em 02 mar 2023, 20:03
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Além disso, a empresa recomendou, para aprovação em assembleia, o aumento do capital social no valor de R$ 328 milhões (Imagem: Divulgação/ Alupar)

A Alupar (ALUP11) propôs o pagamento de R$ 421,9 milhões em dividendos, equivalente a R$ 1,44 por unit, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (2).

O valor terá que ser aprovado em assembleia geral ordinária a ser realizada em 17 de abril de 2023 e pagos em parcela única.

Além disso, a empresa recomendou, para aprovação em assembleia, o aumento do capital social no valor de R$ 328 milhões, com a emissão de 35 milhões de ações.

Dessa forma, os acionistas devem ser bonificados na proporção de 4 novas ações para cada 100 ações existentes (razão de 4%), independente da sua espécie.

O valor atribuído às ações bonificadas será de R$ 9,35 por ação, independentemente da espécie e equivalente a R$ 28,05 por unit.

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Dividendos vs investimentos

O superintendente de relações com investidores, Luiz Coimbra, que conversou com o Money Times, lembra que o valor dos dividendos propostos é 35% maior do que o mínimo exigido.

Em dezembro, a empresa aprovou uma nova política com o pagamento mínimo obrigatório (payout) de 50%, antes em 25%.

“A Alupar sempre busca fazer um mix de dividendos e investimentos. Em momentos que não tivermos investimentos, vamos distribuir. Nesse ano, por exemplo, começamos desalavancados”, explica.

Para ele, a filosofia da empresa é gerar valor para acionistas conciliando bons projetos com dividendos.

Resultados da Alupar

O lucro líquido regulatório da Alupar subiu 41,5%, para R$ 522,9 milhões em 2022.

No quarto trimestre, a empresa lucrou R$ 159 milhões, alta de 11%.

O número, porém, ficou abaixo das expectativas do consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 175 milhões.

A receita cresceu no mesmo ritmo, com alta de 11%, para R$ 759 milhões.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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