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Ambev (ABEV3): Estes analistas não veem a ação valendo compra agora; saiba o porquê

31 out 2023, 15:36 - atualizado em 31 out 2023, 15:38
cerveja-ambev
Ambev entregou bons resultados, mas ação ainda divide opiniões (Imagem: Pixabay/spooky_kid)

Os resultados trimestrais da Ambev (ABEV3), divulgados na manhã desta terça-feira (31), foram bem recebidos pelo mercado, tanto que as ações aproveitam uma valorização de mais de 3% diante da repercussão de números acima das expectativas.

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A companhia apresentou lucro líquido ajustado de R$ 4,03 bilhões no terceiro trimestre do ano, crescimento de 25,1% em relação ao mesmo período de 2022.

Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 6,58 bilhões, representando um crescimento anual de 17,6%.

Analistas do mercado destacam a melhora nos números, com a divisão brasileira e a América Central e no Caribe (CAC) se apresentando como os destaques positivos da temporada.

Enquanto isso, analistas chamam atenção para os números mais fracos na indústria cervejeira canadense.

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  • Intelbras (INTB3) derretendo: Aviso para sair ou oportunidade para comprar? Confira o que fazer com as ações agora no Giro do Mercado desta terça-feira (31), é só clicar aqui para assistir:

ABEV3 divide opiniões

O Bradesco BBI e o Bank of America (BofA) mantiveram a recomendação de compra das ações após a divulgação do balanço, citando um valuation descontado, com a empresa sendo negociada com múltiplo preço/lucro atrativo de 10,2 vezes para 2024, 50% abaixo em relação à sua média histórica, e a expectativa por uma fase ainda melhor de resultados nos próximos 12-18 meses.

Porém, outras instituições, como BTG Pactual, Itaú BBA e Genial Investimentos, ainda não ganharam confiança o suficiente com a tese da Ambev para elevar a recomendação para compra.

O BTG e a Genial seguem neutros com ABEV3, enquanto o BBA tem recomendação de market perform, equivalente a uma classificação neutra.

Mesmo diante de um balanço positivo que deve levar à revisão de estimativas, o BTG levanta os riscos ainda existentes para a ação.

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“Os riscos para os lucros continuam muito vivos com base nos temas macro/fiscais do Brasil e da Argentina, e na discussão acima mencionada sobre a capacidade do portfólio de marcas de sustentar um equilíbrio entre volume e preço mais saudável”, afirma.

Para o BBA, a recomendação de market perform será mantida até que o time de análise da instituição tenha uma visão mais clara sobre os potenciais impactos das mudanças envolvendo os juros sobre o capital próprio (JCP).

“Vemos atualmente a Ambev negociando a 12,5 vezes preço/lucro para 2024, mas, se ajustarmos nossa carga tributária para considerar a potencial exclusão de benefícios, veríamos um múltiplo de 16 vezes”, pondera.

Como o BTG, o banco cita o cenário nebuloso na Argentina, mesmo com a tendência de expansão de margem à frente que deve entregar suporte à ação no curto prazo.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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