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Ambev (ABEV3): Existem mais motivos além dos resultados para ter a ação na carteira, defendem analistas

31 out 2023, 12:20 - atualizado em 31 out 2023, 14:16
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Ambev agradou mercado com os resultados do terceiro trimestre do ano (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Ambev (ABEV3) entregou resultados melhores no terceiro trimestre do ano, com destaque para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 6,58 bilhões, que superou expectativas do consenso do mercado.

Perto das 12h15, as ações da cervejaria disparavam 3,96%, a R$ 12,85 cada.

Segundo o Bradesco BBI, a divisão brasileira e a América Central e no Caribe (CAC) foram os destaques positivos da temporada, com o Ebitda superando o consenso em 12% e 4%, respectivamente.

Da divisão brasileira, o Bank of America (BofA) chama atenção para a contribuição positiva do portfólio premium e da resiliência do segmento core, o que mitigou a fraqueza das marcas de valor.

Enquanto isso, na divisão CAC, houve melhor execução na República Dominicana e uma fatia maior no Panamá, acrescenta.

Por outro lado, analistas chamam atenção para os números mais fracos na indústria cervejeira canadense, enquanto a divisão América do Sul (LAS) divide opiniões. O segmento decepcionou o BBI, mas surpreendeu o BofA pela margem Ebitda em 31,8%, bem mais forte que as estimativas de 28% da instituição e de 29% do consenso.

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Por que comprar ABEV3?

Tanto o BBI quanto o BofA mantiveram a recomendação de compra das ações.

A recomendação do BBI se apoia principalmente no valuation atual do papel, negociado com múltiplo preço/lucro atrativo de 10,2 vezes para 2024, um desconto de 50% em relação à sua média histórica.

“Além disso, a ação teve desempenho inferior ao do Ibovespa em quase 18 pontos percentuais no acumulado do ano”, acrescentam Leandro Fontanesi, do BBI, e Ricardo França, da Ágora Investimentos. O preço-alvo sugerido é de R$ 21 ao fim de 2024.

Enquanto isso, o BofA está na expectativa por uma fase ainda melhor de resultados nos próximos 12-18 meses, impulsionada por um declínio expressivo nos custos das matérias-primas, além de uma performance resiliente de receita líquida que deve vir de uma melhor execução e um ambiente competitivo mais benigno.

“Além disso, acreditamos que o risco/retorno está assimétrico para cima, visto que consideramos como precificado o potencial fim dos juros sobre o capital próprio (JCP) no Brasil”, completa o banco.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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