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Americanas (AMER3) e Magazine Luiza (MGLU3) devem sentir peso da economia fraca no 4º trimestre

25 jan 2022, 21:30 - atualizado em 25 jan 2022, 22:09
A Ágora estima que a Americanas tende a ter um lucro líquido ajustado de R$ 316 milhões, queda de 35,3% (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

A Americanas (AMER3) e o Magazine Luiza (MGLU3) devem sentir o peso da economia fraca no 4º trimestre de 2021, afirmaram analistas do Santander e Ágora Investimentos em relatórios enviados aos clientes nesta terça-feira (25).

“No entanto, a Americanas inclina-se para um desempenho superior, enquanto os negócios das lojas do Magalu continuarão puxando para baixo o crescimento e a lucratividade, por causa da alta exposição aos eletrônicos”, dizem José Cataldo, Ricardo França, Maurício Camargo, Ernani Júnior e Maria Clara Negrão, que assinam o relatório da Ágora.

A corretora estima que a Americanas tende a ter um lucro líquido ajustado de R$ 316 milhões, queda de 35,3% na comparação com o mesmo período de 2020. Já a receita líquida é esperada em R$ 9,7 bilhões, avanço de 29,8%.

Com isso, os analistas possuem recomendação neutra para Americanas, com preço-alvo de R$ 39, alta de 10,48% na comparação com o fechamento desta terça-feira (25).

Cataldo, França, Camargo, Júnior e Negrão calculam que o Magalu deve registrar prejuízo de 21 milhões, ante lucro de R$ 232 milhões. A receita deve recuar 1,2%, de 10 bilhões para 9,9 bilhões.

Para o Magazine Luiza, a recomendação também é neutra com preço-alvo de R$ 14, alta de 108%.

Magalu terá o maior desfio

O Santander realizou uma reunião com 16 varejistas e afirmou que os investidores devem se preparar para um
2022 árduo, dado o cenário macro negativo e os desafios persistentes da pandemia.

Para Ricardo Peretti, que assina o relatório, o Magazine Luiza está entre as empresas que terão o cenário mais desafiador no curto prazo.

“Enquanto a maioria das companhias presentes na conferência sinalizaram um ano difícil à frente devido a fatores macro, o Magalu se destacou entre as empresas que apontaram os maiores desafios à frente”, afirma Peretti.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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