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Ana Westphalen: O MBA da Empiricus é para você?

13 nov 2020, 14:14 - atualizado em 13 nov 2020, 14:14
“Vida de investidor é isso: se o retorno não é satisfatório, fica o aprendizado para futuros trades”, diz a colunista

Eu falhei na escolha do meu primeiro investimento de longo prazo. Por gostar de escrever, não pensei muito antes de prestar vestibular para Jornalismo. Era o começo dos anos 2000 e nem dei bola para estudiosos do mercado editorial que faziam uma previsão que parecia improvável à época: o fim do jornal. De fato, em pouco mais de dez anos de profissão, presenciei o funeral de jornais tradicionais e vi centenas de colegas serem demitidos. As empresas sobreviventes enfrentam o desafio de obter lucro quando seu produto é algo pelo qual, infelizmente, poucos estão dispostos a pagar. Enfim, um mercado com pouquíssimo upside.

Vida de investidor é isso: se o retorno não é satisfatório, fica o aprendizado para futuros trades. No fim, é como encaro hoje qualquer escolha; tudo é investimento, seja de dinheiro, do seu tempo, da sua dedicação, daquilo que você escolhe e do que, em contrapartida, abre mão ­­— o que os economistas chamariam de “trade-off”.

Mas assim como a sorte é um elemento indispensável até entre os mais renomados investidores, posso dizer que tirei a sorte grande de ter iniciado minha vida jornalística na cobertura do mercado financeiro. Entre nós, um destino muito improvável, considerando que minha maior dificuldade no colégio sempre foram os números. Durante a entrevista de emprego, minha (futura) chefe impôs o desafio: “Vou fazer você gostar de Economia”. Eu ri na hora. Ganhei a vaga e ela ganhou a aposta.

Na primeira semana no estágio fui pé-quente; a Petrobras anunciava a descoberta de reservas de petróleo no pré-sal, em 2006. A economia brasileira bombava e as revistas semanais traziam nas capas histórias de pessoas comuns que ficaram milionárias na Bolsa. Mas logo veio a crise do subprime. No fim das contas, entre altas e baixas, foram longos anos de espera até que o investimento em ações se popularizasse de fato.

Mas hoje o jogo virou. O brasileiro compreendeu que, em uma nova realidade de juros estruturalmente baixos, investir em ações é essencial para quem busca bons retornos. Com esse pensamento, só nos últimos 12 meses o número de CPFs cadastrados na Bolsa mais do que dobrou, e hoje supera os 3 milhões.

O jogo virou para mim também, que corrigi minha rota e tenho orgulho de presenciar, agora da Avenida Faria Lima, a evolução irreversível do mercado neste momento de “financial deepening” ­— o mergulho profundo da pessoa física no mar dos investimentos, como bem define o Felipe Miranda.

Essa retrospectiva tem passado na minha cabeça nos últimos dias, desde que a Empiricus lançou seu MBA em Finanças e Análise de Ações, em parceria com a Estácio. É inevitável me colocar no lugar dos interessados que perguntam se o curso de pós-graduação é indicado para quem não tem formação na área financeira e/ou nunca trabalhou com investimentos.

A resposta oficial é que todos são bem-vindos, desde que tenham um diploma de graduação ou certificado de conclusão de curso superior reconhecido pelo MEC. Independentemente da formação universitária, área de atuação ou experiência.

Imagino que, na prática, a dúvida deva ser: “Será que sou capaz de acompanhar o conteúdo do MBA?”. Isso me faz lembrar da pós-graduação que cursei, chamada “Finanças para profissionais não financeiros”, na Saint Paul. E do meu MBA em “Informações financeiras para jornalistas”, patrocinado pela B3. A meu ver, todo conhecimento é válido, mas a verdade é que pouco aprendi nesses cursos.

O fato é que não existe mercado financeiro “para dentistas”, “para mulheres”, “para jornalistas”. O mercado financeiro pertence aos praticantes, como aprendi trabalhando na Empiricus. E tenho tido os melhores professores, verdadeiros ganhadores de dinheiro, gente que respira isso no dia a dia. Gestores dos Melhores Fundos de Investimento do Brasil, grandes empresários e meus colegas da equipe de análise.

A boa notícia é que muitos deles também darão aula para você. A aula inaugural do MBA, por exemplo, será conduzida pelos gestores à frente da Alaska Asset Management, Henrique Bredda e Luiz Alves Paes de Barros, o maior investidor individual da Bolsa brasileira.

Palavra de quem está acompanhando esse projeto dos bastidores: o MBA foi desenhado para transmitir o que é essencial e prático em finanças e na análise de investimentos. Uma grande oportunidade para quem, como eu, mudou ou quer passar por uma transição de carreira. Com mais empresas e investidores na Bolsa, a demanda por profissionais qualificados só vai aumentar. Mas o curso é igualmente útil para quem quer cuidar melhor do seu negócio ou do patrimônio da família.

O que minha experiência empírica diz é que obstinação e vontade de aprender serão os grandes diferenciais nesta jornada; mais do que uma formação prévia na área econômica.

Espero de verdade ter te ajudado nessa importante decisão. E se você ficou interessado ou interessada no MBA em Finanças e Análise de Ações, corre porque hoje é o último dia para se inscrever.

Um abraço,

Ana Luísa Westphalen

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