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Antiga OGX de Eike Batista, Dommo (DMMO3) volta ao radar corporativo

22 ago 2022, 16:01 - atualizado em 22 ago 2022, 16:03
Plataforma da Dommo, empresa que já fez parte do império de Eike Batista
Dommo é um dos principais altas da Bolsa brasileira neste ano.  (Imagem: Reprodução/Dommo)

Antiga OGX de Eike Batista, a Dommo Energia (DMMO3) voltou ao radar corporativo nesta segunda-feira (22), após a notícia de que a Prio (PRIO3), conhecida como PetroRio, vai comprar a companhia.

A informação, reportada pelo colunista d’O Globo Lauro Jardim, não é oficial. A publicação diz que a aquisição ocorreria quando os créditos tributários que a Dommo possui fossem validados pela Receita Federal.

Um gestor ouvido pelo Money Times e com posição em Prio, no entanto, afirma que a operação “não é muito relevante” para a petroleira de Nelson Tanure, justamente por se tratar de crédito fiscal.

“Hoje o mercado reage 100% ao que acontece lá fora”, comentou sobre o pregão desta segunda-feira (22).

Os papéis da antiga OGX de Eike Batista caíam 6,5%, a R$ 1,58, e os da PetroRio recuavam 3,34%, R$ 23,17. As ações das companhias, segundo esse gestor, refletem a baixa do petróleo tipo Brent.

A commodity chegou a despencar 4,5% mais cedo, mas amenizou perdas e recuava 0,19% por volta das 16h (horário de Brasília), a US$ 96,53.

Disparada no ano

A Dommo é um das principais altas da Bolsa brasileira neste ano, considerando não só o Ibovespa, com ganhos de mais de 200%. 

No entanto, não há fundamento para a escalada das ações da petroleira e o investimento em uma ação como essa configura, na prática, em uma aposta, alertaram em junho analistas ouvidos pelo Money Times.

Desde 2018, o valor das obrigações da Dommo é maior do que a dos seus ativos. A empresa não tem caixa para investir na exploração de petróleo, mas ainda detém a participação de 20% na concessão do campo de Tubarão Martelo.

Com isso, as ações da antiga OGX ficam sensíveis às notícias que indiquem uma perspectiva de compra da própria companhia ou de eventuais parcerias que tragam capital para a empresa que possibilitaria a geração de caixa, explicaram analistas.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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