Política

Ao criticar teto de gastos, Guedes diz que ex-ministro Meirelles “nem economista é”

26 out 2022, 16:10 - atualizado em 26 out 2022, 16:10
Paulo Guedes
No evento, Guedes também afirmou ter sido provocado por uma pessoa ao desembarcar no aeroporto de Belo Horizonte (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez críticas nesta quarta-feira à regra do teto de gastos e ao responsável por sua implementação, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, afirmando que ele “fala empolado”, “nem economista é” e “vai entrar furando” com uma eventual eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Graduado em engenharia e mestre em administração, Meirelles é ex-secretário de Fazenda de São Paulo, ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, posto que ocupou entre 2016 e 2018, quando foi criado o teto para limitar o crescimento dos gastos públicos à variação da inflação.

“É um teto mal construído. É tão mal construído que o economista… não é nem economista, o ministro aí que estão falando que vai ser do Lula, o Meirelles, nem economista é”, disse Guedes em debate promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte.

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“Ele fez um teto, passou um, dois anos falando ‘estão furando meu teto’, ele fala empolado, né, ‘estão furando meu teto, estão furando meu teto’, já anunciou que vai entrar furando”, prosseguiu, fazendo uma espécie de imitação da voz do ex-ministro.

No evento, Guedes também afirmou ter sido provocado por uma pessoa ao desembarcar no aeroporto de Belo Horizonte.

Segundo ele, alguém teria falado “tira a mão do meu salário” no que seria uma referência ao plano de desindexar o reajuste do salário mínimo, já negado pelo ministro.

Guedes afirmou que respondeu à pessoa que “o ladrão está chegando” e poderia ajudar. Em seguida, reformulou a afirmação e disse que só estava fazendo um alerta e que é evidente que quem vai ganhar a eleição “somos nós”.

O ministro ainda afirmou que Minas Gerais tem que fazer a diferença, ressaltando que “estou vindo aqui para pedir socorro”, enquanto fazia com as mãos o número do presidente Jair Bolsonaro nas urnas.

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