O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, comentar sobre o reajuste nos juros americanos. Nesta quarta-feira (3), o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) elevou a meta da taxa de jurosde referência do Fed em 0,25 ponto percentual.
Após dez altas, a taxa agora se encontra no intervalo entre 5% e 5,25%. O reajuste ficou em linha com a projeção do mercado. Hoje mais cedo, o Fed Funds apontava para 86,8% de chances de um aumento mais contido, de 0,25 pp, na taxa de juros.
Confira abaixo as falas de Powell e as reações do mercado.
Destaques
O comunicado do Fed não tem mais a frase “o Comitê antecipa que algum endurecimento adicional da política pode ser apropriado”, presente nos textos anteriores. Isso sugere que o banco central americano está se preparando para encerrar o seu ciclo de altas.
Jerome Powell não confirmou a pausa no aperto monetário, alegando que isso dependerá dos dados econômicos.
17h45
Como Powell azedou clima dos mercados, mesmo com fim de aperto monetário no radar
Mensagem de Powell (Imagem: flickr/ Federal Reserve)
A reação positiva inicial dos mercados ao comunicado do Fed não resistiu à coletiva de Jerome Powell.
Apesar de ter indicado que a política monetária se aproxima de uma zona suficientemente restritiva, o presidente do BC norte-americano não deu a Wall Street o que ela mais gostaria de ouvir: apossibilidade de corte de juros.
A taxa agora se encontra no intervalo entre 5% e 5,25%, sendo que o reajuste ficou em linha com a projeção do mercado. Hoje mais cedo, o Fed Funds apontava para 86,8% de chances de um aumento mais contido, de 0,25 pp, na taxa de juros.
NY: Dow Jones e S&P 500 viram para queda, após Powell falar em desaceleração lenta da inflação e continuidade de juros altos
16h22
O que leva o dólar de volta a R$ 4,98?
Dólar passou a cair mais frente ao real após o banco central dos EUA elevar juros mais uma vez (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)
Com viés de queda desde o fim da manhã, o dólar à vista acelerou as perdas e furou os R$ 5,00 após a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Sem surpresas, a autoridade monetária elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual (pp) pela terceira vez seguida, para a faixa entre 5,00% e 5,25%. É a décima alta seguida e o maior patamar desde 2007.
Powell: Continuaremos a monitorar sistema bancário com cuidado
16h08
Powell: Não seria apropriado cortar as taxas. Não vamos cortar taxas
16h08
Powell: Nós do comitê temos uma visão de que a inflação não cairá tão rapidamente
16h03
Powell: É possível esfriar mercado de trabalho sem grande alta no desemprego
15h58
Powell: Temos uma meta de chegar a 2% e não achamos que será um processo tranquilo.
15h55
Powell: Pensamos que esse aumento de taxa, juntamente com a mudança significativa em nossa declaração de política, era o caminho certo para equilibrar isso
15h55
Powell: Sempre temos que equilibrar o risco de não fazer o suficiente
15h53
Powell diz que nível atual de juros parece ser suficientemente restritivo, mas que não pode dizer com certeza
15h51
Powell: Acho boa a política de que grandes bancos não cresçam demais
15h49
Powell: Eu acho que é saudável ter uma variedade de diferentes tipos de serviços bancários fazendo coisas diferentes
15h48
Fed Funds: 75% das apostas favorecem a permanência dos juros americanos entre 5,0-5,25% em junho
15h48
Powell volta a comentar sobre a saúde do setor bancário nos EUA
15h44
Powell responde perguntas de jornalistas
15h41
Powell: Nós tiramos isso. Em vez disso, estamos dizendo que, ao determinar até que ponto a política afirma, o comitê levará em conta certos fatores
15h41
Powell: Na declaração de março tínhamos uma frase que dizia que o comitê antecipa que algum endurecimento de política adicional pode ser apropriado. Essa frase não está mais na declaração.
15h40
Powell: Uma decisão sobre uma pausa [nos juros] não foi tomada hoje
15h39
Powell: As tensões que surgem no setor bancário em março resultam em condições mais apertadas [para o mercado de crédito]
15h38
Powell: Apesar da inflação elevada, as expectativas de longo prazo parecem bem ancoradas
15h37
Powell: As pressões inflacionárias continuam altas e o processo de reduzir a inflação para 2% ainda tem um longo caminho a percorrer
15h37
Powell: Nos 12 meses encerrados em março, os preços totais do PCE subiram 4,2%
15h37
Powell: A inflação permanece bem acima de nossa meta de longo prazo de 2%
15h36
Powell: Mesmo assim, há alguns sinais de que a oferta e a demanda no mercado de trabalho estão voltando a se equilibrar
15h36
Powell: O mercado de trabalho continua muito apertado
15h35
Powell: A economia dos EUA desacelerou significativamente no ano passado, com o PIB real subindo a um ritmo abaixo da tendência de 0,9%
15h35
Powell: Olhando para o futuro, adotaremos uma abordagem dependente de dados para determinar se a política adicional pode ser apropriada
15h34
Powell: Desde o início do ano passado, aumentamos as taxas de juros em um total de cinco pontos percentuais
15h33
Powell: Sem estabilidade de preços, a economia não funciona para ninguém
15h33
Powell: Continuamos fortemente comprometidos em reduzir a inflação para nossa meta de 2%
15h33
Juros futuros em queda: Contratos DI (jan/2027) despencam de 11,80% para 11,65% — após Fed sinalizar fim de alta de juros
15h32
Powell: As condições nesse setor melhoraram amplamente desde o início de março e o sistema bancário dos EUA é sólido e resiliente
15h32
Powell comenta sobre crise no setor bancário
15h28
Coletiva de imprensa do Powell começa em instantes
15h23
Ibovespa sobe após decisão de juros nos EUA
Fomc elevou o juro em 0,25 ponto percentual. (Imagem: Tuane Fernandes/Bloomberg)
O Ibovespa reverteu o sinal e passou a subir após a decisão do banco central norte-americano (Fed) de elevar a taxa básica de juros do país. Por volta das 15h20, o principal índice da Bolsa brasileira avançava 0,20%, aos 102,1 mil pontos, em linha com Nova York.
Esta foi o décimo reajuste do Federal Reserve, que começou a apertar os juros em março do ano passado
Data
Reajuste
Patamar
março/22
0,25 pp
0,25% – 0,5%
maio/22
0,50 pp
0,75% – 1%
junho/22
0,75 pp
1,5% – 1,75%
julho/22
0,75 pp
2,25% – 2,50%
setembro/22
0,75 pp
3,00% – 3,25%
novembro/22
0,75 pp
3,75% – 4%
dezembro/22
0,50 pp
4,25% – 4,50%
fevereiro/23
0,25 pp
4,50% – 4,75%
março/23
0,25 pp
4,75% – 5%
maio/23
0,25 pp
5% – 5,25%
15h16
Fed pode encerrar ciclo de altas nos juros na próxima reunião
O comunicado do Fed não tem mais a frase “o Comitê antecipa que algum endurecimento adicional da política pode ser apropriado”, presente nos textos anteriores. Isso sugere que o banco central americano está se preparando para encerrar o seu ciclo de altas.
15h12
Confira o comunicado do Fed na íntegra (em inglês)
15h12
NY: Bancos regionais perdem fôlego, após decisão do BC norte-americano
15h10
O Fed busca alcançar o máximo de emprego e inflação à taxa de 2% no longo prazo
15h09
O banco central americano diz que permanece atento aos riscos de inflação
15h08
Em comunicado, Fed destaca que a inflação continua elevada
15h06
Dollar Index (DXY) amplia perdas no exterior após mais uma elevação de juros nos EUA
15h05
NY: Treasuries prolongam quedas à reboque de decisão do Fed; rendimento de T-notes de 10 anos perde 0,055 pp., aos 3,374%
15h02
Ibovespa passa a subir aos 102,105 mil pontos (+0,17%)
15h02
NY: Dow Jones avança 0,18%, S&P 500 sobe 0,41% e Nasdaq aumenta 0,65%
15h01
Dólar acelera perdas, abaixo de R$ 5,00, após Fed elevar juros em 0,25 p.p.
15h01
NY: Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq ampliam ganhos, depois de Fed anunciar novo aumento de 0,25 pp.
15h00
Sem surpresas, Federal Reserve eleva juros em 0,25 pp pela terceira vez consecutiva
O reajuste do Federal Reserve ficou em linha com a projeção do mercado. O Fed Funds apontava para 86,8% de chances de um aumento de 0,25 pp. (Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) elevou a meta da taxa de jurosde referência do Federal Reserve em 0,25 ponto percentual, nesta quarta-feira (03).
A taxa agora se encontra no intervalo entre 5% e 5,25% após a segunda reunião do Fed em 2023.
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.