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AO VIVO: Powell discursa após manter juros dos EUA estáveis novamente; acompanhe

18 jun 2025, 15:11 - atualizado em 18 jun 2025, 17:59

O presidente do Federal ReserveJerome Powell, concede entrevista coletiva nesta quarta-feira (18), após o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manter os juros de referência dos Estados Unidos (EUA) estáveis.

A Fed Funds rate segue no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano desde dezembro de 2024. A manutenção já era esperada amplamente pelo mercado.

A expectativa quanto ao discurso de Powell fica para possíveis indicações sobre o futuro da política monetária.

No dot plot divulgado hoje, com as projeções dos membros da autarquia para a taxa, oito diretores esperam que os juros fechem 2025 entre 3,75% a 4%, mas sete veem nos atuais 4,25% a 4,5% ao final do ano. Dois projetam a taxa entre 4% e 4,25% e outros dois entre 3,5% e 3,75%.

Veja os destaques da fala de Powell

O que mudou no comunicado do Copom que elevou a Selic a 15%? Veja a comparação

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.), de 14,75% para 15,00% ao ano. Esse é o maior nível da taxa básica de juros desde meados de 2006.

A decisão do colegiado foi unânime e em linha com o esperado por parte do mercado. Na última atualização, com data de referência de ontem (17), o contrato de Opções de Copom da B3 apontava a chance de 64,75% de o Banco Central elevar os juros em 0,25 ponto percentual.

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O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros a 15% nesta quarta-feira (18).

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EUA: Fed só deve ajustar juros quando efeitos das tarifas de Trump estiverem claros, dizem economistas

O Federal Reserve (Fed) deve manter a taxa de juros inalterada até que os efeitos das tarifas implementadas pelo presidente Donald Trump na economia estejam mais claros, avalia a economista do ASA, Andressa Durão.

“A combinação de expectativas por mais inflação com economia ainda resiliente manterá o Fed em espera até que os efeitos das políticas na economia estejam claros”, diz Durão.

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Incerteza com políticas de Trump trava Fed: ‘Sem tarifas, confiança na queda da inflação estaria aumentando’, diz Powell

O presidente do Federal ReserveJerome Powell, atribuiu o compasso de espera na política monetária à incerteza gerada pelas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

Nesta quarta-feira (18), obanco central norte-americano manteve a taxa de juros dos Estados Unidos (EUA) no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano pela quarta reunião seguida. A manutenção já era esperada amplamente pelo mercado.

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>> Powell encerra coletiva
>> Powell quando questionado sobre o impacto do conflito entre Israel e Irã: A economia dos EUA é muito menos dependente do petróleo estrangeiro do que na década de 1970
>> Powell: A revisão da estrutura de estratégia de política monetária não deveria depender de quem é o presidente. Deveria depender do que está acontecendo na economia e do que o Comitê quer fazer
>> Powell quando perguntado se os dados indicam que deveria haver um corte nos juros: A política monetária tem de ser orientada para o futuro
>> Powell: Será preciso ter confiança de que a inflação está diminuindo. Sem tarifas, essa confiança estaria aumentando
Diretores do Fed preveem dois cortes na taxa de juros dos EUA em 2025

As autoridades do Federal Reserve estão cada vez mais divididas quanto ao caminho apropriado da política monetária, com a mediana das novas previsões publicadas nesta quarta-feira (18) ainda apontando para 0,50 ponto percentual de cortes na taxa básica até o final do ano, mas uma minoria crescente não espera nenhuma redução.

As projeções mostraram que oito dos 19 formuladores de política monetária do Fed esperam reduzir a taxa de juros para 3,75% a 4,00% até o final deste ano, e duas autoridades consideraram que um corte adicional de 0,25 ponto seria apropriado.

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>> Powell: Vimos que as tarifas seriam substancialmente maiores do que os analistas geralmente pensavam
>> Powell: Tomaremos decisões melhores e mais inteligentes se esperarmos para ter uma noção da repercussão da inflação e dos efeitos sobre os gastos e as contratações
>> Powell: Agora, é uma previsão em um tempo nebuloso. Com a incerteza tão elevada, ninguém mantém essas trajetórias de taxas com muita convicção
CME: mercado consolida aposta de início de cortes nos juros pelo Fed em setembro

Após a decisão do Federal Reserve (Fed), o mercado consolidou as expectativas de que o Banco Central norte-americano deve iniciar o ciclo de cortes nos juros em setembro desde ano e manteve a chance de redução de 50 pontos-base até dezembro.

Os traders veem 69,8% de chance de o Fed iniciar a flexibilização monetária em setembro, ante 62,3% de chance antes da decisão, segundo a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group.

A probabilidade de redução de 50 pontos-base — o que levaria os juros a encerrar 2025 na faixa de 3,75% a 4,00% ao ano — subiu de 40,6% para 41,8%. A chance de corte maior, de 75 pontos-base, também aumentou de 21% para 26%, segundo o CME.

Hoje (18), o Fed manteve os juros inalterados na faixa de 4,25% e 4,50% e também manteve a projeção de dois cortes nos juros até o final do ano — de acordo com o gráfico de pontos (dot plot).

>> Powell: Hoje, a magnitude dos efeitos tarifários, a sua duração e o tempo que isso levará são altamente incertos. Por isso, acreditamos que a atitude adequada é manter as taxas estáveis
>> Powell: Leva algum tempo para que as tarifas atinjam a cadeia de distribuição até o consumidor final. Estamos começando a ver alguns efeitos e esperamos ver mais
>> Powell responde perguntas de jornalistas
>> Powell: Aumentos de tarifas neste ano provavelmente elevarão os preços e afetarão a atividade econômica
>> Powell: Mudanças nas políticas comerciais, imigratórias, fiscais e regulatórias continuam a evoluir e seus efeitos sobre a economia permanecem incertos. Os efeitos das tarifas dependerão de seu nível final
>> Powell: Continuaremos a determinar a postura apropriada da política monetária com base nos dados recebidos, na evolução das perspectivas e no equilíbrio de riscos
>> Powell: Acreditamos que a postura atual da política monetária nos deixa bem posicionados para responder em tempo hábil a potenciais desenvolvimentos econômicos
>> Powell: Pesquisas com famílias e empresas relatam uma elevada incerteza quanto às perspectivas econômicas, refletindo em grande parte preocupações com a política comercial
>> Powell: A inflação diminuiu significativamente em relação às máximas de meados de 2022, mas permanece um pouco elevada em relação à nossa meta de longo prazo de 2%
>> Powell: Apesar da incerteza, a economia está em uma posição sólida. A taxa de desemprego permanece baixa e o mercado de trabalho está em ou próximo do máximo de emprego
>> Powell: Meus colegas e eu continuamos focados em atingir nossas metas de emprego máximo e preços estáveis
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>> Fed espera que inflação encerre 2025 em 3%
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>> Fed vê crescimento econômico desacelerando para 1,4% neste ano
Reação ao Fed: Bolsas de NY mantêm alta e dólar acelera perdas

As bolsas de Nova York tiveram uma reação “tímida” à decisão do Federal Reserve, que veio como a esperada. O BC norte-americano manteve os juros inalterados na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano e a projeção de dois cortes nos juros, de 25 pontos-base cada, até o final do ano.

Confira o desempenho dos índices de NY antes do Fed:

> S&P 500: +0,27%, aos 5.998,72 pontos

> Dow Jones: +0,28%, aos 42.332,71 pontos

> Nasdaq: +0,38%, aos 19.598,06 pontos

Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, aceleraram a queda após a decisão. Os juros projetados para a dívida de 10 anos recuam a 4,367%; para 30 anos caem a 4,878% (ante 4,868% antes do Fed). Em destaque, os juros projetados para a dívida de 2 anos, mais sensível à política monetária, bateu mínima a 3,891%.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, recua 0,24%, aos 98,581pontos. Na comparação com o real, o dólar passou a operar próximo da estabilidade, mas com viés de queda, a R$ 5,49. 

No Brasil, o Ibovespa também reduziu os ganhos após a decisão, mas mantém ata. O índice sobe 0,05%, aos 138.914,86 pontos.

>> Dot plot: 7 diretores veem a taxa nos atuais 4,25% a 4,5% no final deste ano
>> Dot plot: 8 diretores projetam que os juros fechem 2025 entre 3,75% a 4%
Fomc: Fed mantém juros dos EUA entre 4,25% e 4,50%

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manteve os juros de referência dos Estados Unidos (EUA) no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano. A taxa está no atual patamar desde dezembro de 2024.

“Ao considerar a extensão e o momento de ajustes adicionais à meta da taxa dos fundos federais, o Comitê avaliará cuidadosamente os dados recebidos, a perspectiva em evolução e o equilíbrio de riscos”, dizem os diretores no comunicado desta quarta-feira (18).

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>> Fomc: Fed mantém juros dos EUA entre 4,25% e 4,50%
Antes do Fed: Wall Street opera em alta e dólar recua ante moedas fortes

Instantes antes da decisão do Federal Reserve sobre os juros, as bolsas de Nova York operam em alta. A expectativa é de que o Fed mantenha os juros inalterados na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. As atenções dos investidores, por sua vez, deve seguir concentrados nas projeções do BC

Confira o desempenho dos índices de NY antes do Fed:

> S&P 500: +0,35%, aos 6.003,24 pontos

> Dow Jones: +0,32%, aos 42.354,14 pontos

> Nasdaq: +0,47%, aos 19.614,57 pontos

Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, operam em queda. Os juros projetados para a dívida de 10 anos recuam a 4,367%; para 30 anos caem a 4,868%.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, recua 0,10%, aos 98, 725 pontos. Na comparação com o real, o dólar avança a R$ 5,5015 (+0,09%) no mercado à vista.

No Brasil, o Ibovespa registra alta de 0,09%, aos 138.969,70 pontos.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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