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Apesar de reverter prejuízo e lucrar R$ 389 mi, ações da Gerdau caem mais de 3%

21 fev 2019, 11:47 - atualizado em 21 fev 2019, 13:31

Por Investing.com 

As ações da Gerdau (GGBR4) operam com expressiva retração de 3,23% a R$ 15,29, na parte da manhã desta quinta-feira na bolsa paulista. A companhia anunciou que encerrou o quarto trimestre de 2018 com lucro líquido de R$ 389 milhões, resultado que foi impulsionado pelos maiores preços do aço, favorecendo a companhia principalmente na América do Norte, onde teve o melhor desempenho operacional em 10 anos. O resultado reverteu prejuízo de 1,38 bilhão de reais sofrido no ano anterior.

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O grupo siderúrgico teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 1,4 bilhão de reais, crescimento de 18,9 por cento na comparação com o quarto trimestre de 2017. A margem subiu de 12 para 12,9 por cento.

A Gerdau reverteu seus resultados apesar de ter registrado queda de produção e nas vendas em volume no quarto trimestre. O volume de aço produzido recuou 18,4 por cento, para 3,22 milhões de toneladas, e as vendas caíram 16,1 por cento, para 3,17 milhões de toneladas.

A receita líquida cresceu 11 por cento, para 10,9 bilhões de reais, enquanto o custo de vendas subiu 9,3 por cento, para 9,6 bilhões de reais, e as despesas gerais e administrativas tiveram redução de 5,1 por cento.

A margem bruta da Gerdau passou de 10,6 para 12 por cento no quarto trimestre do ano passado.

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Para o BTG Pactual (BPAC11), a companhia teve resultado relativamente fraco, ficando abaixo das expectativas de consenso na frente operacional. O EBITDA foi de R $ 1,4 bilhão, 30% menor na base trimestral e de 7 a 10% abaixo do consenso.

As principais decepções, de acordo com o BTG, vieram de: níveis de rentabilidade muito mais fracos em sua divisão de aços especiais (margem EBITDA próxima a 11%, 450pb abaixo de nós), menores volumes no mercado doméstico em nossa unidade brasileira (10% abaixo de nós) e resultados mais fracos da América Latina.

Do lado positivo, destaque para a desalavancagem muito forte para geração de 1,7x + FCF e melhoria dos resultados em sua divisão nos EUA (margem EBITDA pouco acima de 10%). A empresa também está anunciando um novo programa de investimentos de R $ 7,1 bilhões por 3 anos e está aumentando os dividendos de maneira acentuada. A recomendação segue de compra com preço-alvo de R$ 15,80.

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