Economia

Apoio de Bolsonaro a Guedes é fundamental agora, diz UBS

24 abr 2020, 16:55 - atualizado em 24 abr 2020, 16:55
Bolsonaro Paulo Guedes
Última esperança: para o UBS, ou Bolsonaro fecha com Guedes, ou o mercado ficará ainda pior (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Se quiser sobreviver à tempestade política criada pela demissão de Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro deve dar sinais claros de apoio ao único trunfo que lhe resta: o ministro da Economia, Paulo Guedes. A avaliação é do UBS, em relatório obtido pelo Money Times.

“Para os resultados do mercado, acreditamos que os pontos chaves, no curto prazo, são os sinais de contínuo apoio de Bolsonaro a Paulo Guedes e a relação do governo com o Congresso”, afirmam Tony Volpon e Fabio Ramos, que assinam a análise.

Por ora, o UBS não enxerga grandes forças jogando a favor de um eventual impeachment do presidente. O banco suíço afirma que o processo só andará, mediante um forte apoio popular.

Sem clima

O UBS lembra, contudo, que a oposição dificilmente endossará um pedido sustentado por denúncias de Moro, já que muitos de seus caciques foram investigados e processados por ele, na época da Lava Jato. É o caso do PT, que viu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu maior nome, preso e condenado por Moro.

O UBS espera que outro personagem fundamental não leve o processo adiante. Trata-se do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Os analistas acreditam que Maia só bancará o impeachment, diante de provas concretas e irrefutáveis.

Do contrário, a dupla aposta que o parlamentar não desejará complicar ainda mais a vida dos brasileiros, já acossados pela pandemia de coronavírus e a crise econômica decorrente.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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