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Após dados de oferta e demanda do USDA para grãos, banco recomenda duas ações; veja

15 jan 2024, 17:17 - atualizado em 15 jan 2024, 17:17
grãos ações
O banco acredita em um cenário de 150 milhões para soja e 117 milhões de toneladas para o milho; confira as ações favoritas (Imagem: REUTERS/Jorge Adorno)

Na última sexta-feira (12), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu relatório de oferta e demanda de grãos para as principais commodities agrícolas.

Os indicadores globais de estoque/utilização (StU) de soja, milho, trigo e algodão projetados para 2023/24 aumentaram em relação ao relatório do mês passado

De acordo com o BTG Pactual, as estimativas do USDA parecem excessivamente otimistas para as safras de soja (157 milhões de toneladas) e milho (127 milhões de toneladas) do Brasil em 2023/2024.

O banco acredita em um cenário de 150 milhões para soja e 117 milhões de toneladas para o milho, embora ainda existam riscos negativos para ambas.

As 2 ações recomendadas pelo BTG

A partir das projeções para soja e milho, o BTG projeta índices StU globais praticamente estáveis em comparação com uma expansão atualmente esperada de 1,1 ponto percentual (p.p.) para milho e 1,9 p.p. para soja.

Apesar disso, o banco não projeta necessariamente um alta dos preços dos produtos agrícolas, mas o banco prevê uma assimetria para cima, dado que os preços dos produtos agrícolas já foram bastante impactados.

Com isso, a tese puramente agrícola do banco fica por conta da SLC Agricola (SLCE3), com a ação sustentando valuations atrativos e opções de crescimento. A recomendação é de compra com preço-alvo de R$ 17,15.



Já entre os frigoríficos, as margens das empresas de alimentos e bebidas estão se recuperando — na maioria devido aos ventos favoráveis de custos — mas o banco enxerga isso diminuindo à medida que o ano avança.

Com isso, a maior convicção de compra do BTG fica com a JBS (JBSS3), com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 35,00.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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