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Após Oi reforçar caixa, Anatel suspende supervisão especial

10 fev 2020, 21:11 - atualizado em 10 fev 2020, 21:11
Estande da Oi OIBR3 na GameXP 2018
Alívio: entrada de dinheiro no caixa da Oi acalmou a Anatel (Imagem: Divulgação/Oi)

O conselho diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) suspendeu o acompanhamento especial a que a Oi (OIBR3) foi submetida desde que pediu a recuperação judicial, em 2016.

No comunicado ao mercado, a operadora informa que a decisão foi tomada, após a Anatel considerar que não há mais risco de liquidez no curto prazo. Ou seja, a Oi tem caixa para cumprir seus compromissos.

Desde o ano passado, a Oi intensificou a venda de ativos para fazer caixa. As duas principais medidas foram a venda da angolana Unitel por US$ 1 bilhão, e a emissão de títulos privados de dívida, no valor de R$ 2,5 bilhões.

Com os recursos dessas operações, os analistas estimam que a Oi tenha conseguido uma folga de caixa de, pelo menos, dois anos.

Já o novo presidente da Oi, Rodrigo Abreu, estima que a empresa pode gerar até R$ 20 bilhões em valor para os acionistas, se se concentrar no setor de infraestrutura para telecomunicações, como a oferta de fibras ópticas para outras operadoras e clientes finais.

Dentro do regime de acompanhamento especial da Anatel, a Oi era obrigada a informar, com antecedência, a realização de reuniões do conselho de administração, além de decisões pertinentes à venda de ativos, previsões de fluxo de caixa etc.

Veja, abaixo, a íntegra do comunicado da Oi.

Veja, abaixo, a decisão da Anatel de 2019, que submetia a Oi ao acompanhamento especial.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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