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Apple (AAPL34) suspende a venda de seus produtos na Rússia; veja outras empresas que fizeram o mesmo

02 mar 2022, 9:47 - atualizado em 02 mar 2022, 13:51
Apple
Empresas optam por produtos da Apple e Dell pela sua qualidade e segurança, mesmo com preços acima da concorrência (Imagem: Shutterstock/hanohiki)

A Apple (AAPL34) anunciou na noite de terça-feira (1) que suspenderá as vendas de seus produtos em toda a Rússia, como forma de retaliação à invasão da Ucrânia.

No comunicado, a empresa disse estar “com todas as pessoas que estão sofrendo como resultado dessa violência”.

A invasão teve início no último dia 24, e desde então, mais de 700 mil pessoas já deixaram a Ucrânia. Segundo divulgou o próprio governo, já são mais de 350 civis mortos.

Outras medidas também foram tomadas, como a restrição do sistema de pagamentos Apple Pay e a exclusão de agências de notícias russas da Apple Store.

O tráfego em tempo real no Apple Maps também foi desabilitado. A empresa afirmou que se trata de uma “medida de segurança e precaução para os cidadãos ucranianos”.

O vice-primeiro-ministro ucraniano Mykhailo Fedorov já havia endereçado no último dia 25 um pedido semelhante ao CEO da Apple, Tim Cook.

Além da Apple, outras empresas também estão interrompendo atividades ou limitando seus serviços na Rússia.

É o caso do Google (GOGL34) e da Nike (NIKE34), por exemplo.

A Nike não chegou a se pronunciar sobre a invasão, mas suspendeu pedidos realizados de forma online para o país, sob a justificativa de não poder garantir a entrega das mercadorias.

Já o Google tomou mais de uma medida: removeu sites financiados pelo estado russo e restringiu que as agências de notícias do país, também financiadas pelo governo, utilizem ferramentas de publicidade e recursos no YouTube. O Google Pay foi limitado, mas não bloqueado.

A Ford (FDMO34) também anunciou a suspensão de suas operações de joint venture na Rússia.

Já a Exxon (EXXO34), gigante petroleira, se prepara para encerrar a sua participação no projeto da Ilha Sakhalin, extremo leste da Rússia, que é de 30% no projeto. A empresa participa de um consórcio com a estatal russa Rosneft, a japonesa SODECO e a indiana ONGC Videsh.

Além disso, a Exxon também planeja que funcionários expatriados na Rússia deixem o país, segundo informou o Wall Street Journal.

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Jornalista paulistana formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e editora do Money Times. Passou pelas redações da CNN Brasil e TV Globo como produtora, VOCÊ S/A e VOCÊ RH como repórter e Exame.com como redatora estagiária.
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