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Argentina investiga suposta fraude envolvendo máquinas para mineração de bitcoin (BTC)

29 jun 2022, 11:19 - atualizado em 29 jun 2022, 11:19
Argentina
Autoridades da Argentina descobriram que as máquinas foram supervalorizadas. (Imagem: Unsplash/Angelica Reyes)

A autoridade alfandegária da Argentina está investigando um suposto esquema de fraude envolvendo uma empresa registrada no estado americano da Flórida, que teria supervalorizado 2.223 máquinas de mineração de bitcoin (BTC) importadas para o país.

Segundo um informe do jornal local Ámbito, autoridades confiscaram as máquinas importadas, que incluem diversos modelos, como M30S da Whatsminer.

As máquinas de mineração de bitcoin supostamente entraram no país pelo Aeroporto Internacional de Ezeiza, e estavam destinadas a uma zona fiscal especial em La Plata, mas não obtiveram as aprovações necessárias.

Segundo o jornal local, as autoridades alfandegárias da Argentina descobriram que as máquinas foram declaradas a um preço médio de US$ 10 mil.

No entanto, a investigação verificou que o real valor das máquinas é entre US$ 5.770 e US$ 7.420, enquanto o valor de mercado delas varia entre US$ 6.316 e US$ 7.700.

Com isso, Ámbito informou que a importadora teria supervalorizado as máquinas em US$ 5 milhões, com a ressalva de que o número final exige o cálculo do poder de mineração de cada uma das máquinas.

A companhia envolvida na importação das máquinas de mineração é uma sociedade anônima (S.A.) com sede na Flórida, informou o jornal.

As máquinas foram importadas da China, apontou o artigo, mas faturas pela companhia nos Estados Unidos. Autoridades da Argentina estão supostamente investigando ligações entre um dos funcionários da empresa americana com outro indivíduo.

“Devemos cuidar dos dólares para produção e criação de empregos, não para especulação financeira”, disse o diretor-geral da alfândega argentina, Guillermo Michel, citado no informe do jornal local.

As autoridades registraram uma reclamação contra as partes envolvidas em 23 de junho, afirmou Ámbito.

BC da Argentina proíbe oferta de criptomoedas

No início de maio, o Banco Central da Argentina (BCRA) informou que instituições financeiras não podem permitir que clientes façam operações usando ativos digitais.

A decisão do BC foi anunciada dois dias após bancos locais terem afirmado que passariam a oferecer criptomoedas para clientes.

A justificativa do BCRA foi que as instituições financeiras não poderiam oferecer esse tipo de serviço, pois criptoativos não são regulamentados no país.

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