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As empresas que já ganharam bilhões na bolsa com a guerra em Israel

09 out 2023, 19:43 - atualizado em 09 out 2023, 19:43
A indústria de defesa ganhou bilhões em valor de mercado com o início do conflito
O caça F-35, da Lockheed Martin, maior empresa de defesa do mundo; suas ações dispararam 8.3% na bolsa nesta segunda (9), na primeira abertura do mercado pós-início do novo conflito em território israelense (REUTERS/Peter Nicholls/File Photo)

O início de um novo conflito entre Israel e Hamas, no final de semana, trouxe bilhões de dólares em valor de mercado a seis das dez maiores empresas de defesa do mundo, somente nesta segunda (9).

Seis companhias, que figuram entre as 10 maiores empresas globais do setor bélico, viram suas ações disparar, de acordo com levantamento do Money Times com base no ranking do portal especializado Defense News.

Dessas empresas, cinco são norte-americanas e uma é britânica. Elas produzem caças, mísseis e sistemas de defesa em geral, como tecnologia para esses equipamentos. Juntas valem US$ 394 bilhões, mais que metade do índice Ibovespa, atualmente em R$ 3.4 trilhões.

Veja a lista por tamanho da empresa

  • 1º) Lockheed Martin (EUA). Maior empresa mundial do setor, com US$ 109 bilhões em valor de mercado, a companhia que fabrica caças de última geração e mísseis disparou 8.38%;
  • 2º) Raytheon (EUA). Concorrente da Lockheed, a empresa que vale US$ 106 bilhões também produz aviões e mísseis de última geração. As ações subiram 4.40%;
  • 3º) Northrop Grumman (EUA). Valendo US$ 71 bilhões, a fabricante de aviões, drones e mísseis viu suas ações decolarem 9.6%;
  • 4º) General Dynamics (EUA). Fabricante de tanques, navios e equipamentos de comunicação em defesa, a empresa tem valor de US$ 65 bilhões. Nesta segunda, a companhia disparou 8.1%;
  • 5º) BAE Systems (Reino Unido). Com um grande portfólio, que envolve produtos para aviação, navios, comunicação e barcos, a companhia britânica de US$ 31 bilhões viu suas ações subirem 4.7%;
  • 6º) L3Harris Technologies (EUA). Fabricante de aparelhos de comunicação militar para aviões e helicópteros, a empresa vale U$ 34 bilhões. Suas ações disparam 9.9% nesta segunda.

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Avanço dos EUA no conflito impulsiona empresas

Em relação aos aspectos econômicos de um conflito, há uma constante: aumento geral de demandas por armas. No caso de Israel, o uso de mísseis (alguns de custo milionário) ar-terra e terra-ar estão entre os principais custos, o que envolve o escopo dessas empresas.

Outro aspecto que também pode ter influenciado a alta é o fato de que os Estados Unidos enviaram uma esquadra naval para apoiar Israel. No porta-aviões, caças de custo bilionário fabricados -e/ou que contém equipamentos dessas empresas- Lockheed, Raytheon e Northrop trazem investidores a essas empresas.

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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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