Coluna do Market Makers

As ex-small caps da bolsa

17 ago 2023, 14:49 - atualizado em 17 ago 2023, 14:50

Por definição, small caps são as ações de empresas com menor capitalização na bolsa. São as menores companhias em números absolutos, em unidades monetárias.

Não há regra oficial que define até quanto uma empresa pode valer para ser considerada uma small cap. O mercado, mais por costume que por critérios técnicos, considera small cap uma empresa que tenha até cerca de R$ 10 bilhões em valor.

Uma boa referência para isso é o índice Small Cap (SMLL), da B3. Esse índice reúne 117 companhias listadas, das quais 98 valem até R$ 10 bilhões, e sete mais de R$ 10 bi. A título de curiosidade: a menor ação deste índice é a Sequoia, que valia ontem R$ 167 milhões, e a maior é o Grupo Mateus, com R$ 16,7 bilhões.

Esta CompoundLetter, no entanto, não é sobre o que as small caps são, mas sobre o que elas podem se tornar.

Não é exagero dizer que as small caps de hoje são as large caps de amanhã. Prova disso é o fato de que muitas das large caps de hoje foram small caps no passado.

Vejamos a Weg, por exemplo. A companhia é uma das mais admiradas pelos gestores de fundos de ações e analistas com os quais eu converso. Sua lucratividade e a qualidade dos resultados são sempre elogiados pelos profissionais do mercado, na mesma medida que lamentam o preço da ação hoje — cara demais.

A Weg hoje é um colosso da bolsa, conhecida como fábrica de ricos. Com capitalização de mercado de quase R$ 158 bilhões, ela vale cerca de dez vezes mais que a companhia mais valiosa do SMLL — mas nem sempre foi assim. Logo depois de seu IPO, em 2000, a Weg valia R$ 730,4 milhões, ou 214 vezes menos do que vale hoje.

Outro exemplo impressionante é o da Renner. Clique aqui para ler o texto completo

Jornalista, co-fundador do canal Market Makers e do Stock Pickers, duas vezes eleito o podcast mais admirado do Brasil. Passou por grandes redações do país, como o jornal Folha de S. Paulo e revista Exame, e atuou na cobertura de diferentes temas, de cotidiano até economia e negócios. Sua missão, hoje, é a de usar sua expertise editorial e habilidades de reportagem para traduzir o mundo das finanças e mercado financeiro ao grande público.
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