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As maiores altas e baixas do Ibovespa em 2020

21 jan 2021, 13:51 - atualizado em 21 jan 2021, 14:03
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Para a surpresa de muitos e a alegria de tantos outros, o improvável aconteceu e o Ibovespa conseguiu fechar 2020 com 119.017 pontos ao renovar pelo segundo pregão consecutivo a máxima intradiária (Imagem: B3/Divulgação)

O Ibovespa (IBOV) alcançou máximas históricas no fim de 2020 e fechou o ano com uma singela alta de 2,92%, mas não se engane com os números. O ano foi muito turbulento para todas as ações que compõem o índice, e, apesar de terminar no positivo, a montanha-russa que se sucedeu ao longo desses 12 meses deixou muitos investidores desesperados.

Em março, o Ibovespa sofreu uma queda histórica, perdendo 61.690 pontos após uma sequência de três pregões de circuit breakers em quatro dias, sendo que dois deles aconteceram em um único dia. Isso não acontecia desde 2008, uma baixa que foi muito bem recuperada, já que o Ibovespa cresceu 93% de lá para cá.

Para a surpresa de muitos e a alegria de tantos outros, o improvável aconteceu e o Ibovespa conseguiu fechar 2020 com 119.017 pontos ao renovar pelo segundo pregão consecutivo a máxima intradiária, tocando 120.150 pontos no mesmo dia. Somente em dezembro houve um aumento de 9,30%, o que acabou sendo decisivo para concluir mais um ciclo no positivo.

A empresa que mais se destacou ao longo de 2020 foi a CSN (CSNA3), sendo uma das poucas que cresceram mais de 100%, fechando o ano com ganhos de 126%. O Itaú (ITUB4) também foi outro que conseguiu sair por cima e ficou positivo no fim do ano, sendo que ambas as empresas possuem boas projeções para 2021.

Os papéis da WEG (WEGE3) e da Magazine Luiza (MGLU3) foram outros dois que seguiram fortes ao longo de 2020, principalmente a WEG, que ficou na casa dos 120% de ganhos. Essa alta se deve principalmente ao crescimento do mercado de eletrodomésticos e à alta procura a utensílios como fogão, geladeira e máquina lava e seca, principalmente os da linha branca. Todos eles foram itens que ficaram em falta no primeiro semestre e continuaram com uma demanda alta no segundo.

Já a maior queda do Ibovespa ficou com o IRB (IRBR3), que foi afetado não só pela pandemia de COVID-19, mas também por uma série de polêmicas. No terceiro trimestre, a empresa teve um prejuízo líquido de R$ 229,8 milhões, fechando o ano com uma queda de 76,88%. Ainda que, comparado com o resto de 2020, eles tenham conseguido recuperar 23,38% em dezembro, seu desempenho em 2021 segue sendo uma incógnita.

A Embraer (EMBR3) também sofreu uma grande queda, perdendo aproximadamente 55% dos ganhos. O principal motivo foi a pandemia, que, além de afetar viagens e circulação de aviões ao redor do mundo, também diminuiu pedidos de aeronaves e suas fabricações. 2021 será desafiador para a empresa, mas, conforme a situação for normalizada, tudo tende a melhorar.

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