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As melhores small caps para investir em setembro, segundo o BB

01 set 2021, 13:49 - atualizado em 01 set 2021, 14:00
Mercados ações
Os analistas mantiveram apenas os papéis da Ambipar e Ferbasa (Imagem: Pixabay/Pexels)

O BB Investimentos deu uma repaginada em seu carteira mensal de small caps após as indicações do banco terem um desempenho negativo de 5,2% em agosto.

Para setembro, a corretora retirou as ações da Méliuz (CASH3), Eternit (ETER3), Fras-le (FRAS3), Gerdau Metalúrgica (GOUA4), Intelbras (INTB3) e Simpar (SIMH3) para a entrada de CVC Brasil (CVCB3), Fertilizantes Heringer (FHER3), Iochpe-Maxion (MYPK3), Hermes Pardini (PARD3), Triunfo (TPIS3) e Vulcabras (VULC3).

Os analistas mantiveram apenas os papéis da Ambipar (AMBP3) e Ferbasa (FESA4).

Veja a carteira completa:

Empresa Ticker Participação
Ambipar AMBP3 12,5%
CVC Brasil CVCB3 12,5%
Ferbasa FESA4 12,5%
Fertilizantes Heringer FHER3 12,5%
Iochpe-Maxion MYPK3 12,5%
Hermes Pardini PARD3 12,5%
Triunfo TPIS3 12,5%
Vulcabras VULC3 12,5%

O que são small caps e como investir nas pequenas empresas?

Você já ouviu falar sobre empresas chamadas de small Caps? Esta é uma denominação comum no mercado de ações e, para quem investe e acompanha esta área, é muito importante saber o que significa este termo.

Em busca das melhores oportunidades de investimento, os investidores estão sempre atrás das ações mais promissoras. Esta ambição os leva às small Caps.

As small caps são empresas que têm menor valor de mercado comparadas às Blue Chips — ações de grandes companhias já consolidadas na Bolsa de Valores.

Apesar de serem pequenas em relação às organizações tradicionais, ainda sim, as small caps não são as menores ações da Bolsa, pois são maiores do que as Microcaps.

Não há um valor fixo imposto pelo mercado que delimita a classificação das small caps, por isso, existem referências diferentes. Algumas corretoras estabelecem o valor de mercado entre R$ 200 milhões e R$ 2 bilhões, mas ele pode variar, chegando em algumas considerações a R$ 6 bilhões.

Mercados, Gráfico, Ações
Não há um valor fixo imposto pelo mercado que delimita a classificação das small caps (Imagem: Unsplash/@mayofi)

A capitalização, ou valor de mercado, das empresas listadas na Bolsa se dá pelo cálculo do valor integral de suas ações em circulação. Ou seja, o resultado da multiplicação entre a cotação das ações no pregão pelo número de ações que compõem o seu capital.

Além disso, a receita da empresa e seu número de negociações, com menor liquidez, são considerados em algumas classificações.

Vale lembrar que não é porque essas companhias são menores em capitalização que elas são de pequeno porte. 

As Blue Chips — empresas maiores que as small Caps — tem marca e modelo de negócios consolidados, com ações de aplicações de primeira linha. O valor de mercado da Petrobras (PETR4), um exemplo de Blue Chip, é de mais de R$ 370 bilhões. A diferença de valores desses tipos de organizações é significável, por isso a distinção na classificação.

As empresas tidas como small Caps podem fazer parte de dois grupos:

  • Companhias novas, que podem ter variação de ramo, mas que não são as principais no setor em que atuam;
  • Companhias no mercado há mais tempo, mas que estão concentradas em ramos menores e que podem, ou não, estar entre as principais no seu setor.  

Por terem baixos valores de mercado, as small Caps têm maior potencial de crescimento e valorização do que as gigantes do mercado. Por conta disso, os investidores se mostram cada vez mais atentos e interessados nestas ações. 

Mas, pela baixa liquidez, elas também estão sujeitas a maiores oscilações, o que aumenta o risco do investimento.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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