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Assaí: XP reduz preço-alvo, mas empresa ainda é sua varejista favorita para 2022

22 dez 2021, 14:54 - atualizado em 22 dez 2021, 14:54
Assai
Empresa vai enfrentar um cenário macro desafiador, mas ainda é mais preparada do segmento (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A XP Investimentos reduziu o preço-alvo para o Assaí de R$ 23 para R$ 21, após estimar que a rede de supermercados vai enfrentar um cenário econômico mais desafiador em 2022, disseram os analistas em relatório publicado nesta quarta-feira (22).

“Dessa forma, reduzimos nossas estimativas de Ebitda e lucro para 2022-2023, respectivamente em 4% e -3%;  6% e -5%.”, explicam Daniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Senday.

Mesmo com todas as dificuldades, o novo preço embute em uma alta potencial de 47,36% na comparação com o fechamento desta terça-feira (21).

A visão mais otimista foi expressa, após os analistas visitarem a nova loja do Assaí no Rio de Janeiro. Segundo a XP, o novo modelo será implementado nas lojas que são bandeira Extra, pois elas ficam em bairros mais próximos do centro, e focarão em clientes com renda mais elevada.

Os especialistas listam algumas mudanças consideradas positivas no formato de loja que o Assaí vai implementar, como adição de marcas premium selecionadas (por exemplo, massas gourmet), uma seção dedicada a vinhos, balcões de açougue e frango assado, ilha de frios e uma cafeteria.

“Entendemos que esta loja deva ser bastante competitiva, permitindo ganhos de participação de hipermercados, uma vez que ela oferece uma alternativa ‘one-stop-shop’ a preços mais atrativos”, comentam.

Eiger, Suedt e Senday afirmam ainda que, no geral, o Assaí ainda é a empresa favorita do setor por apresentar um crescimento sólido, mesmo que o cenário macro seja desafiador.

“Preferimos estar expostos ao formato de atacarejo no varejo alimentar, devido a sua proposta de custo/benefício atrativa e vemos a empresa como um nome de alta qualidade para se ter, dado seu sólido histórico”, concluem.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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