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Até quando o mercado vai bater na Oi (OIRB3)? Ação cai 3,92% e encosta em mínima histórica

14 jun 2022, 18:06 - atualizado em 14 jun 2022, 20:22
Oi (OIBR3;OIBR4)
“Não tem uma expectativa de grande fluxo para as ações da Oi, no momento”, afirma especialista (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

Após despencar 7% no pregão de ontem, as ações da Oi (OIBR3) fecharam em queda de 3,92% nesta terça-feira, a R$ 0,49, e se aproximaram na mínima histórica de R$ 0,47, registrada em abril de 2020, auge da pandemia.

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Esse é o menor patamar para as ações da empresa brasileira de telecomunicações no ano. No acumulado de 2022, o papel já soma queda de 32%.

Queda atrás de queda da Oi

Em processo de recuperação judicial, a Oi foi obrigada a vender alguns de seus ativos mais valioso para se reestruturar.

A última venda de ativo que efetivamente gerava caixa para a companhia foi a da empresa de fibra ótica.

Na sexta-feira (10), a tele concluiu a venda parcial da V.tal aos fundos do BTG Pactual, juntamente com a Globenet Cabos Submarinos.

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Além disso, Charo Alves, especialista da Valor Investimentos, lembra que os juros elevados agravam o alto endividamento da companhia.

“Essas empresas com a saúde abalada ‘apanham’ muito mais com a alta dos juros do que a média, pois os investidores optam por sair dessas apostas de recuperação para ativos mais seguros, como a renda fixa ou empresas grandes, de commodity e bancos, por exemplo”, diz.

Alves ainda ressalta que a reestruturação da companhia ainda não tem nenhuma ponta clara que faça o mercado precificá-la e levar fluxo ao papel.

“Não tem uma expectativa de grande fluxo para as ações da Oi, no momento”, afirma.

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Gabriel Meira, também especialista da Valor, diz que grande pergunta para a companhia é: o que tem ainda dentro da Oi que vai gerar receita?

Ele avalia que a queda das ações é um reflexo do fato dos investidores não acreditarem no case da empresa — assim como o mercado, que também não vê a companhia se reerguendo.

“Se continuar do jeito que está, de a empresa não mostrar para o mercado que há uma alternativa para se tornar lucrativa, a tendência é que o mercado continue ‘batendo’ na ação e a queda continue”, coloca Meira.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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