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Aumento de capital da B2W reforça imagem da empresa como vencedora no e-commerce brasileiro

22 jul 2020, 13:20 - atualizado em 22 jul 2020, 13:20
Submarino B2W
A Lojas Americanas comprometeu-se a exercer o direito de preferência para a subscrição das ações no aumento de capital da B2W, na proporção da sua participação na empresa (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O conselho de administração da B2W (BTOW3) aprovou ontem (21) o aumento de capital da companhia, com limite autorizado de R$ 4 bilhões mediante a emissão privada de 34,78 milhões de novas ações ordinárias – ou R$ 115 por ação.

Segundo a B2W, o preço foi fixado com base na média das cotações das ações da companhia nos últimos sete pregões da B3 (B3SA3), entre 13 e 21 de julho de 2020, com desconto de 1,29% sobre o valor apurado. A empresa também destacou que a operação servirá para acelerar o plano estratégico de crescimento, abrindo caminho para o crescimento orgânico e eventuais parcerias e aquisições.

O aumento de capital chega logo após a oferta de ações realizada pela controladora Lojas Americanas (LAME4), que conseguiu levantar R$ 7,87 bilhões. A companhia já tinha comentado que usaria os recursos para capitalizar a B2W e investir na fintech Ame Digital.

A Lojas Americanas comprometeu-se a exercer o direito de preferência para a subscrição das ações no aumento de capital da B2W, na proporção da sua participação na empresa.

Vencedora

Os analistas do BTG Pactual defenderam que a integração entre a empresa e a Lojas Americanas trará frutos nos próximos anos, com resultados visíveis no tráfego e nas vendas (Imagem: Instagram/B2W)

O BTG Pactual (BPAC11) espera que a B2W siga a trajetória positiva dos últimos meses e acelere seu crescimento em mercados até então não explorados por ela, como os segmentos de vestuário, pet care e mercearias.

“Embora parte da migração de vendedores e categorias no canal online deva perder força em alguns meses, existe uma clara tendência estrutural positiva para plataformas horizontais com grande sortimento e tráfego, bem como foco nos níveis de serviços, o que pode garantir uma consolidação mais rápida do e-commerce entre os poucos vencedores em potencial (incluindo a B2W)”, afirmaram Luiz Guanais e Gabriel Savi, analistas do banco.

Guanais e Savi ainda defenderam que a integração entre a empresa e a Lojas Americanas trará frutos nos próximos anos, com resultados visíveis no tráfego e nas vendas.

“Com uma plataforma combinada de mais de 40 milhões de clientes, vemos a junção de Lojas Americanas e B2W cada vez mais como uma companhia multicanal (o que deve ser refletido no valuation nos próximos anos)”, acrescentaram.

A recomendação para o papel da B2W é de compra, com preço-alvo em 12 meses de R$ 120.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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