Destaques da Bolsa

Azul (AZUL4): Por que ações sobem até 7% nesta quarta-feira (17)?

17 set 2025, 15:06 - atualizado em 17 set 2025, 15:06
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Ações da Azul avançam após companhia apresentar plano de reestruturação à Justiça de NY (Imagem: iStock/miglagoa)

As ações da Azul (AZUL4) estão entre os destaques positivos da bolsa no pregão desta quarta-feira (17), em reação ao plano de reestruturação no âmbito do Chapter 11 (recuperação judicial nos EUA) apresentado à Justiça de Nova York na véspera.

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A audiência de confirmação está marcada para 11 de dezembro, sendo que o prazo para objeções se encerra no dia 1º do mesmo mês.

Se houver cumprimento do cronograma, a Azul pode encerrar o processo de recuperação judicial no prazo que havia estimado desde a entrada: entre o final deste ano e o início de 2026. Com isso, a Azul teria a passagem mais rápida pelo Chapter 11 entre as companhias do setor no Brasil.

Por volta de 15h (horário de Brasília), as ações da companhia, negociadas fora do Ibovespa (IBOV), saltavam 6,57%, a R$ 1,48. Na máxima do dia, AZUL4 superou alta de 7%. Acompanhe o tempo real.



O Chapter 11 da Azul

A Azul entrou em maio no processo de Chapter 11, que nada mais é do que um processo de reestruturação empresarial que corre nos Estados Unidos. O movimento fechou a tríade das grandes aéreas presentes no Brasil que recorreram ao recurso.

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Logo no início, a aérea firmou os chamados acordos de apoio à reestruturação com seus principais parceiros financeiros, como seu maior arrendador de aeronaves, a AerCap, e as companhias aéreas United e American Airlines.

Os acordos incluem um compromisso de aproximadamente US$ 1,6 bilhão em financiamento ao longo do processo e a eliminação de US$ 2 bilhões de dívida, além de até US$ 950 milhões em financiamento adicional garantido em equity na conclusão do processo.

Segundo falas do CEO da Azul, John Rodgerson, à época da entrada no processo, a empresa optou por iniciar uma reestruturação financeira voluntária tendo em vista a sobrecarga da pandemia na estrutura de capital, o que se somou à deterioração macroeconômica, trazendo problemas para a cadeia de suprimentos da aviação.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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