Empresas

Azul (AZUL4): B3 exclui ações do Ibovespa (IBOV) e demais índices; veja quais

28 maio 2025, 16:03 - atualizado em 28 maio 2025, 17:34
azul
As ações da Azul deixarão o Ibovespa devido ao processo de recuperação judicial nos Estados Unidos (Imagem: Herbert Pictures/iStock)

As ações da Azul (AZUL4) deixarão todos os índices da B3 após o pregão de quinta-feira (29), ou seja, a partir de 30 de abril.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O movimento de exclusão ocorre por conta do pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos anunciado pela aérea nesta quarta (28), conforme regras da Bolsa brasileira.

A Azul terá seus títulos excluídos dos índices IGCX, IBXX, IGCT, IBRA, IVBX, ISEE, ITAG, SMLL, IBXL, IDVR, IBHB, IBBR, IBEP, IBEW, IBBE, IBBC e IBOV.

Apesar da saída nos índices, as ações AZUL4 seguem negociadas na B3.

No pregão desta quarta, apesar de ter começado o pregão em queda, por volta de 12h05 (horário de Brasília), as ações da aérea chegaram a subir 0,94%, a R$ 1,08.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na mínima do dia, AZUL4 recuou 12,15%, a R$ 0,94. A ação encerrou com queda de 3,74%, a R$ 1,03. Acompanhe o tempo real.



Recuperação judicial da Azul

A Azul já firmou os chamados acordos de apoio à reestruturação com seus principais parceiros financeiros, como seu maior arrendador de aeronaves, a AerCap, e as companhias aéreas United e American Airlines.

Os acordos, como mencionado, incluem um compromisso de aproximadamente US$ 1,6 bilhão em financiamento ao longo do processo e a eliminação de US$ 2 bilhões de dívida, além de até US$ 950 milhões em financiamento adicional garantido em equity na conclusão do processo.

A Azul aponta que esse compromisso de financiamento pagará parte da dívida existente e irá fornecer aproximadamente US$ 670 milhões de capital novo para reforçar a liquidez durante e após o processo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na avaliação de Ricardo França, da Ágora Investimentos, a medida pode resolver os problemas de liquidez da Azul, mas a eliminação de US$ 2 bilhões em dívidas provavelmente resultará em maior diluição do patrimônio líquido, o que tende a manter as ações pressionadas e em destaque entre os nomes de posições vendidas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
Linkedin

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar