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Azul e Gol acertam no combate ao coronavírus, mas é preciso cautela, diz XP

17 mar 2020, 13:21 - atualizado em 17 mar 2020, 13:21
Foco nos custos: para compensar corte de oferta, Azul dará licença não remunerada a funcionários (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

As medidas anunciadas pela Azul (AZUL4) e pela Gol (GOLL4) para conter a disseminação do coronavírus foram elogiadas pela XP Investimentos, em um comentário divulgado nesta terça-feira (17).

“Redução de capacidade em um cenário como o atual, em que a queda de demanda é inerente, é um sinal de racionalidade e deveria refletir em um patamar de preços saudável uma vez que a situação se normalizasse”, afirma o texto.

Entre as providências destacadas pela XP, estão o corte de 60% a 70% da oferta de assentos da Gol até meados de junho, e o corte de 30% a 50% da oferta da Azul, a partir de abril, até que a pandemia seja controlada.

Impacto

A XP Investimentos calcula que as medidas acarretarão uma queda de 9% na oferta da Gol no acumulado de 2020, dentro da previsão da própria empresa. Já a Azul crescerá 5%, abaixo dos 20% inicialmente estimados.

Para compensar a queda da demanda e da oferta de voos, as companhias adotarão medidas para reduzir os custos fixos. No caso da Azul, os salários dos executivos serão cortados em 25%, e será implementado um programa de licenças não remuneradas.

Isso não significa, contudo, que a XP esteja otimista com as companhias aéreas no momento.

“Os próximos passos serão negociar pagamentos de arrendamento mais flexíveis, fechar novas linhas de crédito e monitorar possíveis medidas de auxílio por parte do governo. Mantemos uma visão cautelosa no curto prazo, em meio a um ambiente ainda altamente incerto.”

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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