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Azzas 2154 (AZZA3) projeta receita bruta incremental de R$ 54 milhões até o final de 2024 após fusão

15 ago 2024, 11:06 - atualizado em 15 ago 2024, 11:06
Azzas 2154 arezzo soma
A receita bruta incremental da Azzas 2154 deve saltar para R$ 358 milhões, crescendo a R$ 767 milhões em 2026 e a R$ 1,093 bilhão em 2027. (Imagem: Montagem/Money Times)

A Azzas 2154 (AZZA3), resultado da fusão entre a Arezzo e o Grupo Soma, projeta uma receita bruta incremental de R$ 54 milhões até o final de 2024, segundo comunicado divulgado ao mercado nesta quinta-feira (15).

Dentre as projeções da primeira fase da operacionalização e consolidação das sinergias entre as duas empresas, a Azzas destaca que a receita bruta incremental deve saltar para R$ 358 milhões, crescendo a R$ 767 milhões em 2026 e a R$ 1,093 bilhão em 2027.

Já a despesa estimada com a junção dos negócios está em R$ 145,9 milhões para 2024.

Neste caso, as estimativas consideram tanto as despesas já incorridas e consideradas no decorrer da efetivação da incorporação do Grupo Soma quanto aquelas projetadas para viabilizar a consecução e otimização das convergências pós-operação, incluindo contratações de assessores, implementação de estruturas de integração, iniciativas de
divulgação e marketing e bônus e pacotes de retenção.

Em relação a conversões de lojas próprias e franquias Hering e aberturas de megalojas, a companhia espera terminar 2024 com 24 lojas próprias, 31 franquias e 55 megalojas.

A estimativa para 2025 é de 32 lojas próprias e 48 franquias, totalizando 80 mega lojas, enquanto para 2026 os números avançam para 37, 64 e 101, respectivamente. Já em 2027, as projeções são de 42 lojas próprias e 79 franquias, totalizando 121 mega lojas.

Por fim, para o canal digital Hering, a receita bruta projetada em 2024 é de R$ 400 milhões.

Arezzo e Grupo somam reportam lucros no segundo trimestre

A Arezzo o reportou lucro líquido recorrente de R$ 135 milhões no segundo trimestre deste ano (2T24) — uma alta de 19% em relação ao mesmo período de 2023. Já o lucro líquido sem o fator de recorrência ficou em R$ 93 milhões, redução de 17,8% no período.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) recorrente ficou em R$ 203 milhões no trimestre, alta de 2,6% na comparação. Já a receita líquida somou R$ 1,357 bilhão, indicando crescimento de 9%.

O Grupo Soma, por sua vez, registrou lucro líquido de R$ 24,6 milhões no segundo trimestre de 2024, o que representa uma queda de 71,2% sobre o mesmo período de 2023. O lucro ajustado foi de R$ 65 milhões, com queda de 36,3%.

O Ebitda apresentou estabilidade, ficando em R$ 201,2 milhões. A receita líquida no período foi de R$ 1,4 bilhão, uma alta de 11,9%.

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