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B3 (B3SA3) lucra R$ 915 milhões no 4T23, queda de 8,8% e abaixo das expectativas

22 fev 2024, 19:22 - atualizado em 22 fev 2024, 19:30
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O Ebitda caiu 10,3%, para R$ 1,4 bilhão, enquanto a margem Ebitda teve recuo de 540 bps, para 65% (Imagem: Reprodução/B3)

A B3 (B3SA3) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro de R$ 915 milhões, queda de 8,8% ante mesma etapa de 2023.

O número ficou abaixo da expectativa do consenso da Bloomberg, que esperava R$ 1 bilhão.

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A receita líquida somou R$ 2,4 bilhões, queda de 2,9%. O Ebitda caiu 10,3%, para R$ 1,4 bilhão, enquanto a margem Ebitda teve recuo de 540 bps, para 65%.

De acordo com a empresa, as incertezas sobre o comportamento das taxas de juros nos EUA e nas principais economias do mundo continuaram afetando os mercados de capitais globais, com impacto negativo nos volumes negociados de ações nas principais bolsas do mundo.

“Ainda que tenham ocorrido reduções na taxa de juros ao longo do ano no Brasil, o nível de juros ainda elevado não permitiu que o segmento de Ações e Instrumentos de Renda Variável apresentasse recuperação consistente no quarto trimestre”, coloca.

O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) em ações totalizou R$ 24,3 bilhões no quarto trimestre, uma alta de 2,0% na comparação com o terceiro trimestre, refletindo uma ligeira recuperação na atividade do mercado de capitais após um período sazonalmente mais fraco, mas uma queda de 24,8% em relação ao quarto trimestre.

“Vale destacar que os crescimentos das despesas totais de 9,9% e 18,9% em relação ao 4T22 e 3T23, respectivamente, foram impactados principalmente por despesas incorridas com a operação da plataforma do programa Desenrola e contribuições relativas à atividade de autorregulação para fazer frente às necessidades de caixa, pelo menos, dos próximos dois anos”, destaca.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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