Bancão dá recado e receita de fundo imobiliário deve despencar; entenda
O fundo imobiliário BB Progressivo (BBFI11) comunicou ao mercado que foi notificado pelo Banco do Brasil (BB), que pretende desocupar um imóvel no Rio de Janeiro nos próximos 30 dias.
Contudo, o BBFI11 explica que, caso o imóvel seja desocupado, sua receita mensal deverá ser impactada negativamente em 55% ante a receita registrada em fevereiro. A taxa de ocupação projetada pelo fundo é de 14%.
Entretanto, o BB Progressivo, que é administrado pelo BTG Pactual, diz ainda que fará todos os esforços para receber os valores devidos pela estatal desde outubro de 2021.
O imóvel é alvo de uma ação judicial que tramita, desde 2020, na 27ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro. No ano passado, o BB atrasou o pagamento do aluguel de novembro, com impactos negativos de mais de R$ 7 por cota do fundo.
Índice de fundos imobiliários
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 exibiu forte volatilidade durante o pregão desta terça-feira (07) e fechou em queda, após operar em alta por boa parte do pregão.
Com isso, o Ifix encerrou o dia em queda de 0,09%, aos 2.809 pontos, em dia de grande volume de negócios, ficando acima do movimentado ontem.
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Entre os fundos imobiliários, o destaque de alta foi o Riza Terrax (RZTR11), com ganhos de 1,82%. O fundo, inclusive, ganhou a confiança do BB Investimentos e entrou para a carteira recomendada de março.
Em relatório, os analistas do BB, Richardi Ferreira e Victor Penna, destacaram que o RZTR11 é um dos melhores do segmento de agronegócio por terem um retorno de dividendos (dividend yield) anualizado de quase 12%. Entretanto, “não justifica” o desconto atual da cota.
Por outro lado, o fundo imobiliário Devant Recebíveis (DEVA11) fechou em forte queda de 6,63%, dando continuidade às perdas exibidas na véspera, de 3,63%.
O DEVA11 e os fundos Versalhes Recebíveis (VSLH11) e Hectare CE (HCTR11) comunicaram ao mercado que a Forte Securitizadora está inadimplente com o pagamento de juros e amortização de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) vencidos em 22 de fevereiro.
A securitizadora ficou de fazer os pagamentos aos fundos nesta terça-feira.
