Banco do Brasil (BBAS3) ainda pode subir 18% até o final do ano, diz Bradesco BBI

O Bradesco BBI elevou o preço-alvo para a ação do Banco do Brasil (BBAS3) em 16%, para R$ 52 ao fim de 2022, equivalente a um potencial de alta de cerca de 18%. O banco reiterou a recomendação de compra.

Segundo os analistas Gustavo Schroden e Maria Clara Negrão, a ação do banco estatal é negociada a um múltiplo preço sobre lucro (P/L) de 4 vezes e de 0,7 vez preço sobre o valor patrimonial (P/VPA) em 2022.

Eles falam que os valores são resultados de “forte crescimento dos lucros e alta lucratividade, juntamente com o impulso positivo dos lucros”.

Aumento do lucro de Banco do Brasil

O Bradesco BBI classificou o segundo trimestre do Banco do Brasil como “impressionante” e disse que aumentou as estimativas de lucro líquido recorrente em 11,5% para 2022 e 2023.

Os analistas do banco disseram ver maior receita líquida de juros e receita de tarifas, enquanto o custo do risco melhorou ligeiramente.

“Agora projetamos lucro líquido recorrente de R$ 29,6 bilhões para 2022 e R$ 31,8 bilhões para 2023, com ROE de 19,5% e 18,9%, respectivamente”, afirmaram.

A projeção do Bradesco BBI está 15,6% acima do consenso da Bloomberg para 2022 e é 17,4% mais alta que o consenso para 2023, além de estar 3,9% acima do ponto médio da faixa de orientação de R$ 27 bilhões a 30 bilhões.

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No entanto, com os resultados fortes do segundo trimestre, a tendência que é a mediana do consenso também se mova para cima, conforme os analistas ajustam projeções.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2022, salto de 54,8% e acima dos ganhos de R$ 6,2 bilhões esperados pelo mercado.

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