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Banco Inter: BTG defende marca de 8 milhões de clientes até o fim de 2020

13 fev 2020, 12:17 - atualizado em 13 fev 2020, 13:18
A empresa chegou a 4,1 milhões de clientes no fim do ano passado (Imagem: Divulgação/Banco Inter)

O Banco Inter (BIDI11) está bem posicionado para atingir 8 milhões de clientes até o fim deste ano, destaca o BTG Pactual (BPAC11). Com base no balanço trimestral divulgado pela instituição financeira ontem (12), os analistas Thiago Kapulskis e Eduardo Rosman acreditam que o momentum deve permanecer positivo, principalmente quanto aos níveis de engajamento.

“A empresa chegou a 4,1 milhões de clientes no fim do ano passado, 1,5% acima da nossa estimativa”, comentam.

Ainda assim, a equipe de análise do BTG destaca que os números estão começando a perder gás mesmo com o ritmo ainda acelerado de abertura de contas. A base de clientes ativos também passou a recuar, caindo de 57% entre julho e setembro para 55,8% nos três últimos meses do ano.

O custo de aquisição de clientes (CAC) foi um dos principais destaques do balanço, uma vez que subiu 13% de um trimestre para o outro, dando sequência à deterioração.

“Estávamos esperando que o CAC de marketing retornasse a patamares normalizados, mas aumentou 3% sequencialmente (alta de 77% ano a ano). O CAC operacional também, tendo avançado 21% na base trimestral”, explicam Kapulskis e Rosman.

Do lado positivo, os analistas veem sinais de melhora na monetização após um terceiro trimestre desapontador.

“O quarto trimestre apresentou melhorias, com o resultado líquido atingindo R$ 23,1 milhões – alta de 96% na base trimestral. Enquanto os empréstimos brutos continuam crescendo rápido e os custos de financiamento permanecem caindo, a relação custo sobre receita veio a um melhor nível pela primeira vez em muito tempo”, afirmam.

Considerando tudo isso, a recomendação do BTG para os papéis da instituição ainda é de compra, com preço-alvo em 12 meses de R$ 63.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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