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Bancos devem trazer bons números no 3° trimestre, apesar de aperto em 2022

18 out 2021, 7:46 - atualizado em 18 out 2021, 7:46
Santander
Santander Brasil abre a temporada de balanços do setor bancário no dia 27 de outubro, antes da abertura do mercado (Imagem: Santander/Linkedin)

A temporada de resultados dos bancos aqui no Brasil começa no dia 27 de outubro, antes da abertura do mercado, com o balanço do Santander Brasil (SANB11), mostrando como foi o terceiro trimestre deste ano.

Analistas estão bastante confiantes com o desempenho geral do setor no período.

“O lucro líquido deve contrair levemente sequencialmente, mas as tendências permanecem positivas. Margem financeira com clientes deve se beneficiar de um melhor mix de crédito, enquanto provisões estão retornando aos níveis normalizados”, enfatizam os especialistas Gustavo Schroden, do Bradesco BBI, e Maria Clara Negrão, da Ágora Investimentos.

Apesar das tendências positivas esperadas para o 3° trimestre, ambos acreditam que os principais questionamentos ao setor bancário devem estar relacionados à dinâmica de crédito de 2022.

O Itaú Unibanco (ITUB4) deve ter desempenho melhor do que o Santander, principalmente por conta das despesas operacionais, enquanto outras tendências provavelmente serão semelhantes, e o Banco do Brasil (BBAS3) pode surpreender positivamente nas negociações e nos ganhos da Previ, de acordo com relatório obtido pelo Money Times.

Já o Banco ABC (ABCB4) deve apresentar os resultados mais fortes, impulsionado por uma melhor linha de receita, despesas operacionais controladas e uma redução da taxa efetiva de imposto, ao passo que o Banco Pan (BPAN4) deve apresentar fortes KPIs, mas com pressão sobre os resultados.

“A gestão de grandes fortunas (Wealth Management) e de recursos de terceiros (Asset Management) devem ser os principais pontos positivos do BTG Pactual (BPAC11) no trimestre. Esperamos lucro líquido de R$ 1,8 bilhão, salto de 74% em um ano”, revela a dupla de analistas.

Em contrapartida, o Banrisul (BRSR6)deve apresentar contração de seu lucro em função de provisões e crescimento de despesas operacionais, a última em torno de 3,6% no trimestre passado.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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