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Banrisul aposta em carteira “não convencional” para fevereiro; Petrobras ocupa lugar de Tim

06 fev 2020, 15:42 - atualizado em 06 fev 2020, 15:42
Petrobras
Segundo Guilherme Volcato, analista do banco responsável pelo relatório, a petroleira estatal opera como se fosse uma empresa privada (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A Banrisul (BRSR6) Corretora trocou as ações da Tim Participações (TIMP4) pelos papéis da Petrobras (PETR4) na nova carteira recomendada para o mês de fevereiro.

Segundo Guilherme Volcato, analista do banco responsável pelo relatório, a petroleira estatal opera como se fosse uma empresa privada. Nos últimos anos, ela tem aproveitado o poder de mercado que possui para maximizar os lucros, reafirmando sua posição de “joia da coroa” para o governo.

“A política de venda de ativos considerados não essenciais está ajudando na redução do seu endividamento, mas ao mesmo tempo torna a empresa cada vez mais dependente da cotação do petróleo no mercado internacional”, ressalta Volcato. Como a expectativa para a commodity é de perda de valor a longo prazo, a Petrobras deve encontrar algumas dificuldades pela frente.

A exclusão da Tim se deve à rápida valorização do papel. A corretora já não enxergava uma relação risco-retorno atrativa para continuar indicando compra.

Sobre a composição escolhida para o segundo mês de 2020, que deve seguir influenciado pelos desdobramentos envolvendo o coronavírus, o analista explica que optou por “fugir do convencional” e trazer mais indicações de small caps.

“Com a fuga de investidores estrangeiros, a bolsa brasileira foi tomada por investidores pessoas físicas. Esse cenário talvez explique por que de repente comprar small caps virou ‘lugar comum’”, diz.

A carteira registrou no mês passado uma desvalorização de 0,85%, tendo performado melhor do que o Ibovespa, que caiu 1,63%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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