Comprar ou vender?

Barata e com muitos dividendos por vir: Por que UBS-BB está otimista com esta estatal

28 jun 2023, 20:17 - atualizado em 28 jun 2023, 20:22
Copasa
Copasa: Empresa pode subir mais 21%, prevê o UBS-BB em relatório enviado a clientes (Imagem: Flávya Pereira/Money Times)

O UBS-BB elevou o preço-alvo da Copasa (CSMG3) de R$ 23 para R$ 25, o que abre potencial de alta de 21%, com recomendação de compra, mostra relatório enviado a clientes nesta quarta-feira.

Os analistas Giuliano Ajeje e Gustavo Cunha recordam que desde meados de maio, o preço da ação da Copasa subiu 12% e “ainda há mais valor a ser desbloqueado”.

“Estamos revisando nossos números desde nossa última atualização vendo um crescimento considerável do Ebitda, que mede o resultado operacional, derivado do reajuste tarifário de 15% e uma tendência de aumento de receita que esperamos continuar”, argumentam.

A dupla diz que a empresa vem apresentando constante evolução em seus ganhos de eficiência (736 funcionários inscritos em seu programa de desligamento voluntário) e tem pago consistentemente juros sobre o capital próprio, o que reduz sua alíquota e permite uma geração de caixa mais saudável.

“A combinação de forte crescimento financeiro, pagamento saudável de dividendos (média de 9,8% ao ano), baixa alavancagem ( ND/EBITDA de 1,4x) e avaliação descontada (0,84x EV/ RAB) nos leva a reiterar nossa classificação e aumentar nosso preço-alvo”, discorrem.

Privatização da Copasa sai ou não sai?

A intenção do Governo de Minas Gerais, comandado por Romeu Zema, é que o projeto de privatização seja levado à Assembleia Legislativa até o final deste ano.

“Esperamos uma privatização no mesmo formato da Eletrobras (ELET6) com um modelo societário com participação limitada de votos e uma pílula de veneno”, discorre o UBS.

Apesar disso, os analistas dizem que faltam negociações políticas para que o projeto que altera a constituição do estado de Minas Gerais seja aprovado na assembleia.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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