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BB Seguridade (BBSE3): O que era bom ficou melhor, diz BTG; ‘retorno bate em 50%’

25 maio 2023, 16:35 - atualizado em 25 maio 2023, 18:40
BB Seguridade
Queda da ação do BB Seguridade abriu margem para retornos maiores, diz BTG (Imagem: Facebook/BB Seguros)

A BB Seguridade (BBSE3) caiu quase 10% desde a divulgação dos resultados, o que abriu uma janela para comprar uma ação boa e que paga dividendos, diz o BTG Pactual em relatório enviado a clientes na última quarta (24).

O banco nota que sem grandes gatilhos para justificar a revisão de lucros, a queda provavelmente reflete investidores estrangeiros reduzindo suas posições como parte de uma mudança para nomes de beta mais altos (70% dos acionistas da BBSE são investidores internacionais).

“Esperamos que a ação pague mais do que seu valor de mercado em dividendos até 2033, quando expira seu contrato com o BB, reduzindo o risco”, colocam os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel, que assinam o documento.

Eles lembram ainda que a ação tem alta liquidez e a empresa não tem riscos de NPL, nem benefícios fiscais
de juros sobre o capital próprio (que possui data de validade para acabar), e é portadora de boas notícias.

O preço-alvo do BTG, de R$ 44, oferece retorno de 40% em relação ao último preço de fechamento (retorno total de 50%, incluindo 10% de rendimento de dividendos, assumindo uma taxa de pagamento de 90%).

“Na avaliação atual (atraente), é um bom ponto de entrada com uma alta margem de segurança. Assim, consideramos a ação uma de nossas principais escolhas e reiteramos nossa compra”, discorre.

Sobre os juros, o BTG calcula que cada queda de 100 pontos-base na taxa Selic atingi o lucro líquido em R$ 100 milhões.

Mas no caso do BB os analistas lembram que o IPCA mais alto e a inflação mais baixa do IGP-M devem mais do que compensar qualquer corte na Selic.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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