Economia

BC do Japão focou em salários e iene em reunião de junho, sem debate sobre limite de rendimento

27 jun 2022, 8:25 - atualizado em 27 jun 2022, 8:26
Banco do Japão BoJ
Na reunião, o Banco do Japão manteve sua política de taxa de juros ultrabaixa e prometeu defender o teto sobre o rendimento dos títulos de 10 anos com compras ilimitadas (Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

Muitas autoridades do banco central do Japão viam como determinante um crescimento salarial mais forte para sustentar a meta de 2% de inflação do banco, de acordo com um resumo das opiniões expressas em reunião de junho, ressaltando sua determinação de manter taxas de juros ultrabaixas.

O resumo das opiniões expressas na reunião de 16 e 17 de junho do banco, publicada nesta segunda-feira, mostrou que um membro da diretoria disse que quedas bruscas do iene poderiam prejudicar a economia ao dificultar que as empresas estabeleçam planos de negócios, destacando a preocupação das autoridades com a queda da moeda para mínimas de 24 anos.

Na reunião, o Banco do Japão manteve sua política de taxa de juros ultrabaixa e prometeu defender o teto sobre o rendimento dos títulos de 10 anos com compras ilimitadas, contrariando uma onda global de aperto monetário em uma demonstração de determinação em apoiar a recuperação econômica.

Não houve nenhum vestígio no resumo – no qual os participantes não são identificados pelo nome – de qualquer discussão sobre aumento da taxa de juros para diminuir o ritmo de queda do iene, com muitos enfatizando a importância de manter a política monetária ultrafrouxa.

“Um número crescente de bens está vendo os preços subirem devido aos custos mais altos das commodities e à volatilidade da moeda. Mas é apropriado manter a política monetária atual”, pois os ganhos de preços não são impulsionados por uma forte demanda, disse um membro.

De acordo com outra opinião expressa, “para conseguir aumentos salariais sustentados que possam impulsionar a demanda, o Banco do Japão precisa manter sua política monetária atual e sustentar a economia.”

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