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BDRs da XP estreiam em queda de 0,71% na B3

04 out 2021, 16:50 - atualizado em 04 out 2021, 18:07
XP
Com o lançamento dos BDRs, os investidores brasileiros passam a ter acesso aos recibos que representam as ações da XP Inc., listadas na bolsa Nasdaq (Imagem: B3/Divulgação)

As ações da XP (XPBR31), finalmente, podem ser acessadas facilmente pelos investidores brasileiros. Nesta segunda-feira, as BDRs, títulos de ações dos EUA negociadas no Brasil, da corretora estrearam na B3. A estreia ocorre após os conselhos da Itaúsa (ITSA3) e do Itaú Unibanco (ITUB4), além da XP, darem o sinal verde para a operação de cisão, na última sexta-feira.

Apesar disso, os papéis fecharam em queda de 0,71%, a R$ 223.

A cerimônia de toque de campainha foi realizada na sede da B3, no centro de São Paulo, e contou com a presença de Gilson Finkelsztain, CEO da B3, Thiago Maffra, CEO da XP Inc., e Bruno Constantino, CFO da XP Inc., além de outros executivos da empresa e convidados.

“Para nós da B3 é um orgulho contar a história da XP. O sucesso de uma empresa é também um pouco do sucesso do nosso mercado. Sempre que isso acontece estamos cumprindo nosso papel que é o de conectar e aproximar as boas histórias dos investidores. Esse encontro gera desenvolvimento, crescimento econômico e benefício para toda a sociedade. A XP contribui com isso todos os dias”, disse Finkelsztain durante a cerimônia.

“Possibilitar ao investidor pessoa física brasileiro investir na XP é um sonho antigo que se torna realidade. Agora, é hora de acelerar ainda mais, sempre focando no que é melhor para os nossos clientes, investidores e sociedade como um todo”, destacou o CEO da XP Inc., Thiago Maffra.

Com o lançamento dos BDRs, os investidores brasileiros passam a ter acesso aos recibos que representam as ações da XP Inc., listadas na bolsa Nasdaq, nos Estados Unidos.

Atualmente a B3 conta com mais de 800 BDRs disponíveis para o investidor pessoa física. 

Menos engessada

A XP ficará menos engessada em seu plano de negócio após firmar um novo acordo de acionistas com donos da Itaúsa, holding que controla o Itaú Unibanco, disseram executivos da plataforma de investimentos nesta segunda-feira.

“A XP agora terá menos possibilidade de vetos dos controladores da Itaúsa”, disse a jornalistas o vice-presidente de finanças da XP, Bruno Constantino.

A Itaúsa anunciou na última sexta-feira uma reorganização da participação na XP, da qual passou a deter 15,07% das ações classe A.

A mudança levou a um novo acordo de acionistas, por meio do qual acionistas da Itaúsa mantêm direito a ter 2 assentos no conselho de administração da XP.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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