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Bilionário mexicano afirma ter 60% de seu portfólio líquido em bitcoin (BTC)

08 abr 2022, 9:56 - atualizado em 08 abr 2022, 9:56
Bitcoin
Ricardo Salinas Pliego disse que 60% de seu portfólio líquido é em bitcoin (Imagem: Bloomberg/Susana Gonzalez)

Em sua participação ontem (7) na conferência Bitcoin 2022, o bilionário mexicano Ricardo Salinas Pliego afirmou que a maior parte de seu portfólio líquido tem exposição ao bitcoin (BTC).

“Definitivamente, não tenho nenhum título” e, em um portfólio líquido, “tenho 60% em bitcoin e ações ligadas a bitcoin, e 40% em ações ligadas a petróleo, gás e mineração de ouro”, disse o bilionário no painel em que participou na conferência.

Segundo o Business Insider, Salinas Pliego comanda a rede de televisiva TV Azteca e o varejista Grupo Elektra.

O patrimônio líquido do bilionário mexicano foi avaliado em US$ 12,9 bilhões, no recente ranking de bilionários publicado pela Forbes. No ano passado, Salinas Pliego era a terceira pessoa mais rica do México.

Bitcoin X Títulos

Antes de comentar sobre seu portfólio líquido, o bilionário mexicano teceu comentários negativos sobre títulos públicos.

As considerações feitas por Salinas Pliego acontecem logo depois de os títulos públicos aumentarem em vendas, após o Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) e outros Bancos Centrais terem elevado as taxas de juros e enrijecido políticas monetárias, para tentar conter a inflação.

“Investir em títulos públicos é um investimento terrível”, disse Salinas Pliego. “Não chegaria perto de um título. É simplesmente a pior coisa. O melhor é que terá de volta seus US$ 100. Essa é a melhor coisa que pode acontecer”, acrescentou.

De acordo com o Decrypt, Salinas Pliego não é o único mexicano que demonstrou estar animado com a criptomoeda na conferência. A senadora mexicana pró-bitcoin, Indira Kempis, disse no evento que irá propor tornar o bitcoin uma moeda legal no país.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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